quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Vai embora

Hoje eu acordei como todos os dias... Tomei meu café, fui na faculdade, falei com meus ex-professores, encontrei um grande amigo, ri com ele, fui trabalhar... Vivi minha rotina, de dias “normais”. Mas a vida é uma produção cinematográfica. O “Oscar” tem muitos concorrentes e pra você entender de tudo, tem que assistir a tudo. E a vida te faz assistir filmes que você preferiria nem ter comprado o ingresso...

Tem pessoas que não passam despercebidas na sua vida. Quando você é criado numa família que presa pela união, seus parentes são muros que te protegem com força, feitos de um concreto bem preparado, e colunas com um ferro muitíssimo forte.

Só que o tempo vai passando e o vento vai enfraquecendo a estrutura... Dessa vez não é a estrutura da família, é a saúde de um dos que compõem a estrutura. E se ele se for, aí sim, a construção desaba!

Sabe aquela frase de Cazuza?

“Vida, louca vida... vida breve! Já que eu não posso te levar, quero que você me leve.”

Câncer, me diz o que você quer?

Você é a coisa mais cruel que eu já vi. Você faz a pessoa sofrer, chorar, gemer e até pedir para que Deus te leve. Ninguém te suporta muito tempo... Nem a morfina.

Você faz chorar quem assiste essa profusão de sentimentos e dor... E eu, que de medicina não entendo nada, assisto tudo de mãos atadas.

Dezembro soa aos meus ouvidos como...

Sempre que chega fim de ano, eu fico angustiada. Lembro de coisas q marcaram minha vida. Lembro das pessoas que já se foram, e por isso choro.

Não é por nada... Não é o “natal”. É essa contagem crescente e ao mesmo tempo decrescente que acontece sempre que o ano vira. E com ela, então, eu sinto que um monte de dias se passaram e que o meu tempo se encurtou um pouco mais.

E o tempo passa, e me pergunto: O que eu vivi? Com quem vivi? Valeu a pena?

As pessoas... Ai, as pessoas. Elas partem de forma repentina, o tempo passa, no início até demora a passar, mas quando você percebe, a contagem infinita já calculou mais de dois, três, quatro ou cinco anos. E as lembranças voltam todas a sua cabeça, só que as imagens já estão meio embaçadas. É tão triste não vê-las com nitidez...

E as que entraram na sua vida, e que pela força desta circunstância dita antes da primeira pontuação presente nesta frase vão ter que sair. É vida... você nos torna distantes. Se iria fazer isso, para que nos apresentou?

Você cria a saudade, transforma num líquido, injeta em nossas veias uma dose bem apurada com uma agulha bem grossa... A ferida da aplicação desse “remédio” fica dolorida. Dói para sempre.

Queria guardar as lembranças numa caixinha, dentro do meu guarda-roupas. De noite, antes de dormir, para garantir bons sonhos, eu abriria a caixinha e iria retirando.

Elas seriam um controle, eu apertaria o botão e, então, começaria um “replay”. Já imaginou?

Abraçar novamente, chorar, gritar, cantar, dançar, rir...

Não dá... Se pudesse ser assim, não seriam lembranças.

Você tem que ser forte e lúcido para manter tudo isso vivo na sua memória. Manter sua mente ativa, como a de uma criança que traça um plano para fugir de casa só de “mentirinha”...

E os planos? Não sei se vão se concretizar... Se a gente tivesse essa certeza, não iria lutar, já que já sabe o futuro. A incerteza nos dá a força para lutar e alcançar o final feliz...

Que ele seja feliz para todos nós. No amor, principalmente, porque o resto não requer tanta sorte, requer esforço!

Rafaela Gomes 22.12.2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Não sei o que escrever aqui

Não cessa...


Essa vontade de ver você não termina...


Não sei mais falar, não sei mais o que falar. São dias pensando no por que dessa distância repentina. Falo diretamente a você, e VOCÊ já percebeu.


Já ouviu falar em campo lexical? Pois é... Não sei se já, mas te digo que o meu acabou.


Não existem frases, nem combinações de palavras que eu já não tenha feito. Algumas te mostrei, as outras guardei para um outro dia, quem sabe?


Nem se eu falasse todas as línguas, dialetos, gestos de surdos... Eles não tem a palavra que explica o que é isso.


Eu já disse outras vezes, vou repetir: É falta, saudade, do que nunca foi meu.


Nunca te tive, nem por um instante... Mas, se eu tivesse... Nem sei.


São caminhos desiguais. O que antes, jamais tinha acontecido, agora sempre acontece. O encontro ao acaso. Como pode? Tantas vezes... Em tão pouco tempo? Algo que nunca aconteceu. Repito isso, pois se já tivesse acontecido, tenha certeza, eu lembraria.
Lembraria do seu jeito de gesticular, do seu sorriso simples e “nervoso”, do vento mexendo o seu cabelo, sem nenhuma dificuldade.


Eu lembro de tudo. É como se minha cabeça tivesse se transformado numa câmera, e todas as imagens dela tivessem sido gravadas numa fita sem fim. Todas as imagens ficam em sloow motion na minha mente, num replay... Replay que não pára.


E eu nem sei... Nem sei se é realmente isso tudo. Só se confirmaria se o que é sonho tornasse concreto. Mas, quando? Nem sei dizer o que se passa na sua cabeça? Como se faz para entrar ai? Que porta é essa? Onde ela está?


O que vou dizer... As palavras não vem. Já descrevi tudo o que se passa o tempo todo aqui, debaixo desse chapéu.


Já chamei tanta gente de covarde, mas agora vou usar melhor essa palavra.


O tempo passa, nada acontece... Todos os dias são iguais. Só nós podemos fazer deles dias diferentes...


Covardes somos nós!


DE: RAFAELA GOMES
PARA: VOCÊ

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Eu mudar? Não!

Essa vida é engraçada... Ela trata de por pessoas no seu caminho e elas de repente começam a participar da sua história. Mas, infelizmente o posto de partida para essa participação é o dia que vocês se conhecem, que tem uma primeira conversa. Essas pessoas desconhecem o seu passado, as coisas que aconteceram.

Por que antes de julgar o comportamento do outro não procurar conhecer esse passado. É tão fácil assistir um filme e apontar os defeitos, não é? É tão fácil ler um texto e alterar a ordem das frases ao seu critério.

Difícil é procurar entender as pessoas, perguntar sobre a vida dela, sobre o passado, as dificuldades e o que foi que fez ela ser o que é e como é...

Mudar... Essa palavra é forte e às vezes inaplicável. Você me pergunta por quê eu digo isso e eu te respondo: - Acredito que ninguém muda. As pessoas melhoram ou pioram dentro de sua essência. Se todos decidirem mudar para se tornar o que as convenções pedem que você seja, se todos decidirem mudar para ser o que os outros querem que você seja, todos serão iguais.

E eu digo que isso seria ruim, seria chato, seria impossível! Eu não agüentaria conviver com alguém como eu! Com esse jeito doido te digo: eu me basto!

É engraçado alguém, que parece ter vergonha de ser quem é, que prece ter vergonha de se mostrar, vir te pedir para mudar. Por que eu mudaria para agradar alguém? E ainda mais um alguém que só Deus sabe quem?

Sempre fui tímida, brinco com os outros para disfarçar a minha timidez... Sou filha de dois brincalhões, só não digo aqui que isso é genético, pois sei que vai ter uma chuva de criticas a minha “burrice”. Pois é, sou burra!

Entendo o recado. Assusto as pessoas. Mas, as que me aceitam como eu sou me aconselharam a não mudar, porque elas me amam como eu sou...

Isso não é mais um clichê, isso é uma verdade que só a maturidade te dá poder para compreender... É uma das verdades que a vida te ensina. Amor próprio não é uma frase para ser jogada fora em subnicks de MSN após um termino de namoro, NÃO É!

Amor próprio é você gostar mais de você do que do outro. Pois, um dia esse outro vai te dispensar, como se você fosse um objeto descartável. E se depois disso acontecer, você sofrer e se perguntar por quê ele não gosta de você, eu te digo:

-Você sofre porque quer que ele goste de você do jeito que você é e ele não é capaz disso! Espere o momento certo, a pessoa certa e aí você vai ver que aquele que te aceita é o que não quer que você mude... E não aquele que se adapta a você.

Ninguém se adapta a ninguém. Ninguém se sujeita a ninguém... Isso não é ser e ter coisas em comum com o outro, isso é humilhação.

Não sei quem você é e nem o que você quer que eu mude em mim, mas mesmo que eu fosse fazer isso, não valeria a pena, pois não estaria mudando por mim, e sim por um outro que pra me dar um conselho ‘para o meu bem’ não é sequer capaz de dizer quem é.

Rafaela Gomes de Oliveira

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Texto de Júlio Cesar para o nosso Ato Ecumênico:

Hoje nesta noite, estão resumidos quatro anos de nossas vidas. Pois é, 1.465 dias vividos intensamente e, hoje dividido com as pessoas mais importantes da nossa vida.



Um dos meus passatempos preferidos é falar sobre meus melhores momentos, até mesmo porque falar de momentos ruins me traz lembranças da mesma especificidade e isso não é bom. Então, hoje não poderia deixar de fazer pela última vez, enquanto estamos todos reunidos.



Não poderemos esquecer nunca de tantas experiências vividas. Afinal, das poucas certezas, uma delas é que as coisas inesquecíveis acontecem apenas uma vez, e a nossa mente é encarregada de levar para sempre as fotografias do passado.



Fomos conquistando o espaço na vida de cada um e essa luta diária se fazia nos passeios nos finais de semana, ou até mesmo, nos segredos surgidos quando a intimidade se fez presente.



A representatividade dos momentos em nossas vidas ficou a mercê dos sorrisos, das lágrimas e do sentido que se tomou para os encontros, desencontros e reencontros futuros.



Tantas histórias foram conhecidas naquela conversa informal antes, durante e depois da aula. Tantas ideias juntas e divididas para se chegar alguns resultados e algumas definições, até mesmo de coisas que nem sempre precisavam ser definidas.



Para alguns está aqui hoje, exigiu-se muitas perdas e a lista de saudades vai desde o velho amigo de infância que ficou, até o almoço do domingo com a família ao redor da mesa, sempre cheia de amor, respeito e companheirismo. Para nossos pais, dizemos apenas: Vocês não imaginam o quanto vocês nos fazem falta.



Se as lágrimas de agradecimentos pudessem ser traduzidas pelas palavras, elas não teriam essa forma rebuscada que tento exprimir nesse texto, Elas seriam abundantes e desalinhadas como realmente são, quando são verdadeiras.



Tenho a certeza que nossas singularidades se tornarão um plural para muitos. Aqui criamos laços que só o tempo dirá o que ele realmente é de verdade. Nesses quatro anos, escolhemos nossos irmãos, criamos nosso meio e crescemos para a vida.



Nunca nos arrependamos das noites de sono para ler aquele capítulo do livro que faltou, dos finais de semana grudados nas telas de pesquisa do computador e principalmente, das lágrimas. Elas nos fazem crescer, isso é incontestável.



Nunca tentem esquecer e apagar o passado. O passado é a base de tudo, dele trazemos à mente as lembranças que vamos rir sozinhos, dele trazemos para o presente a imagem do que provável, não voltará acontecer.



Mas, se vivermos do passado constantemente, poderemos enlouquecer. A maior de todas as loucuras que cometi hoje, por exemplo, foi tentar redigir o que nem eu mesmo sei o que se passa em minha mente nesse momento de um passado que deixará grandes saudades.



Para finalizar, ficarei apenas em agradecimentos:

Obrigado Deus, por estar aqui hoje, és a razão de tudo isso.

Obrigado por cada um de vocês, colegas, serem o que foram para cada um de nós. Obrigado pelos sorrisos, pelas lágrimas, pelos conselhos que nem sempre foram ouvidos, pelas piadas que nem sempre tinham graça, pela companhia na biblioteca e principalmente na cantina, onde surgiram a maioria das nossas ideias. Obrigado pelos abraços, beijos e carinhos divididos.

Obrigado por todos que acreditaram em nós.

Obrigado unicamente aos nossos pais, que não precisam ser definidos em nenhuma palavra, pois o dicionário jamais conseguirá dizer a verdade do que PAI e MÃE significam nos nossos vocabulários. Essa noite não é nossa, devemos cada passo a vocês.



Obrigado!



“Hoje somos jornalistas e como tais, estaremos pautados na vida de cada um de nós!”

JÚLIO CESAR ARAÚJO

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Lançamento: Mais uma produção 2007.1

Nesta manhã o departamento de Comunicação Social da UEPB foi cenário de mais um feito da turma de jornalistas 2007.1, do turno da manhã. Eles, que se destacam desde o primeiro ano de curso com seus integrantes envolvidos em PIBIC, projetos de extensão, eventos, festivais, desta vez produziram um documentário.



O curta metragem tem aproximadamente onze minutos de duração e conta a história de Dona Esmerina. Esta senhora de 63 anos é a personagem principal e foi através do seu exemplo de vida que o filme abordou o tema da qualidade de vida na terceira idade, com a prática de exercícios físicos.

Dona Esmerina foi vítima de reumatismo e estava condenada a usar cadeira de rodas. Seu médico indicou que ela procurasse tratamento com remédios associado a alguma atividade física. Ela, que já foi carnavalesca, uniu o útil ao agradável e voltou a dançar.




As cenas mais emocionantes estão no final, quando o filho dela, Jurandir Soares de 40 anos, cantou a música favorita da sua mãe acompanhado do seu cavaquinho. A produção foi aplaudida de pé pelos professores e alunos presentes.




Cerca de onze alunos participaram do projeto, desde a observação etnográfica para escolha do personagem, até a finalização do processo de edição. O filme, que foi resultado de uma produção interdisciplinar, envolvendo quatro cadeiras do curso foi gratificado com um 10 unanime.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Dona Esmerina, por exemplo...


Fotografia: Rafaela Gomes/ Arte Gráfica: Perilo Borba

No início deste ano decidimos que o produto final da disciplina de produção de texto da turma de Comunicação Social 2007.1 UEPB seria um documentário.

Nós não tínhamos noção do desafio...

Em outubro, pegamos câmera, fitas, tripé e microfone. Produzimos um roteiro com três personagens principais, dois médicos e um educador físico.

Fomos a campo. O cenário era o Parque da Criança em Campina Grande - PB. Depois de muita conversa entrevistas, percebemos uma riqueza de material, mas uma enorme falta de foco...

Resolvemos chamar um dos caras mais inteligentes e entendedor de TV e cinema no estado, nosso professor Rômulo Azevedo, para nos ajudar. O homem é demais. Assistiu à entrevista com Dona Esmerina e disse:




- Larguem este roteiro, gravem mais cenas com esta mulher na casa dela. Ela tem uma historia pra contar, só depende do repórter! E o titulo do documentário será: Dona Esmerina, por exemplo...

Fomos gravar mais uma vez com esta personagem ainda desconhecida de nós.
Simpática, ela abriu as portas da sua casa, que fica nos fundos, como um anexo de outra casa...

Loco na entrada fomos recepcionados por galinhas, patos, pássaros, cachorros e gatos. Todos dela.

Aquela mulher surpreendeu a todos nós. Uma negra, que estava doente e superou todos os obstáculos, amante da dança e da vida, separada, mãe adotiva de uma criança abandonada com dois dias de nascido pela mãe biológica viciada... A pessoa mais prestativa, desenrolada a frente das câmeras e feliz com a vida...

Largamos um roteiro com sete entrevistados pra tentar contar o drama desta senhora de 63 anos em simplíssimos dez minutos. A intenção deste produto é mostrar que se pode viver com qualidade e saúde na terceira idade.
Dona Esmerina, por exemplo... Vítima de reumatismo, prestes a virar melhor amiga de uma cadeira de rodas, encerra o nosso humilde filme com uma cena mais do que nobre. Fazendo o que mais gosta de fazer que é dançar, ao som de sua musica favorita, tocada ao vivo pelo seu filho, Jurandir Soares.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Crônica da Odaxelagnia

Depois de ter te visto, fui meio que jubilada das minhas faculdades mentais. Não sei se você consegue me entender, porque eu não!

É tão engraçado isso. Minha felicidade vai e vem, mas esse movimento quem controla é você. Pior, não sei “qual é a sua graça”... Quem é você? Menino diferente dos outros.

Eu quero saber onde você mora, se te fizeram mal, se você está bem... Me conte de você. Agora que eu padeço, preciso saber dos seus valores, seu passado, me fale dos seus amigos...

O dia foi estranho, porque já acordei sabendo que não iria sequer te ver. E mesmo se eu tivesse te visto, vou logo abrindo o jogo para você: cansei de tentar fazer rimas pra você me notar!

Eu construí uma mentira dentro de mim quando acreditei que isso poderia acontecer. Será muito difícil perceber, pra mim e pra você? Você me notaria e eu desistiria?

Está ficando tarde para algo que nem começou. Os dias passam, pessoas passam e qualquer dia uma delas vai me puxar pela mão... E eu nem sequer segurei a sua, sabia?

Por que você não pára com esse jogo antes que eu desista de brincar? Sou mulher e brincadeira é coisa de menina.

Não que eu não seja uma menina, só não sou mais tão menina assim. Sou menina de idade, com duas décadas das costas. Antes que eu vire mulher de uma vez e deixe de acreditar que sendo aquela menina vou agradar a você.

Não é difícil, cara! Sem querer me humilhar, mas já me ajoelhando... O que eu quero é só uma chance. Eu não mordo não menino! Quer dizer... Depende...

Rafaela Gomes de Oliveira

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

NOSSO AMOR

Não escrevi hoje, mas não vou deixar de postar. Vou colocar um trecho de uma música de Cazuza. Essa parte dela me faz lembrar de alguém...

"O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Você não pode ver

Não pode ver que no meu mundo
Um troço qualquer morreu
Num corte lento e profundo
Entre você e eu

O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair"

Nosso amor - Cazuza

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dia mundial de Combate a AIDS

São vinte e três anos comemorando esta data que propõe a discussão do tema da AIDS, alternativas de reengajamento social e cobrança de novas políticas públicas para os portadores deste vírus.

Instituída como o “Dia Mundial de Combate a AIDS” em uma decisão da assembléia mundial de saúde e reconhecida pela ONU, esta é a data em que paramos para pensar nos preconceitos enfrentados por estes que ainda, nos dias de hoje, precisam viver em sigilo.

Depois de tantos anos, são pouquíssimos aqueles que têm coragem de falar abertamente sobre sua condição, contar a sua história e mostrar seu rosto sem medo de ser excluído da sociedade por isso.

Esta doença é silenciosa e todos os que têm vida sexual ativa, seja ou não com parceiro fixo, devem fazer o exame no mínimo uma vez ao ano. Isso porque não é a AIDS em si que mata. Trata-se de uma deficiência no sistema imunológico que associada ao vírus da imunodeficiência humana (HIV – Human Immunodeficiency Virus), que deixa o infectado mais susceptível ao câncer e doenças oportunistas.

O ser humano ainda não sabe lhe dar com diferenças. Hoje é dia de parar e pensar! Se estas pessoas pudessem revelar suas identidades, talvez o número de mortes fosse menor. O medo da discriminação é uma das maiores barreiras na hora de procurar tratamento para aqueles que suspeitam terem sido infectados.

Não tema na hora de se relacionar com um portador do vírus. Beijo, abraço, toque não passam a doença. A AIDS não é transmitida quando se dá a mão ao próximo.

Rafaela Gomes de Oliveira

Casa dá ajuda a portadores do vírus HIV em Campina Grande

Matéria exibida em junho de 2010 no Borborema notícias:

http://www.youtube.com/watch_popup?v=aw8fIZJ0dR8

Essa casa fica no bairro do São José em Campina Grande. Com a ajuda de um prêmio que receberam da fundação Bill e Melinda Gates eles compraram a casa e a reformaram para receber os soro positivos que vem de outras cidades, uma vez por semana, para serem atendidos no Hospital Universitário e receber o coquetel que faz parte do tratamento. Não existe em Campina Grande e nem na Paraíba trabalho semelhante que dê estadia, comida, atendimento e auxilio aos portadores deste vírus que hoje afeta cada vez mais a população. Durante a entrevista a coordenadora revelou em OFF que no nosso estado o número de idosos infectados cresce mais que o de jovens. Isto é preocupante, pois o estado da imunidade dos portadores da AIDS é um dos fatores mais importantes para que o tratamento seja eficaz. Assintam a matéria e se puderem, ajudem!!!

Rafaela Gomes de Oliveira

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Princesa não cata feijão!

Princesa? Não sou princesa de ninguém! Minha carruagem é de ferro e muita gente vai comigo nela também. Boa parte do trajeto a princesa precisa descer do salto para poder andar a pé! Meu castelo é pequeno, muita gente mora lá. O palácio de origem longe daqui está, pois desde os dezessete moro aqui para estudar... Se eu fosse princesa tudo seria diferente e eu não cataria as sementes do feijão antes de almoçar. As princesas de hoje são plebéias do século passado, com coração atormentado e muito mais coisas para se preocupar. Príncipe por aí não há, eles nem querem ser. Se pudessem trocariam os costumes da sua sociedade e abririam mão de um dia serem reis, para serem Sheiks. Ter quantas quiserem, uma de cada tipo. Por isso prefiro deixar tudo como está, pois vida de princesa melhor não há, já que daqui a pouco serei dona do meu umbigo...

... até pensei em colocar um piercing!

Vou Sentir Saudade




Não vai ser fácil acordar de manhã e saber que não vou dar boas risadas com vocês

Você é fotografia

Se meu coração fosse uma caixa que pudesse ser aberta por alguém, iriam encontrar você lá dentro. Na verdade seria uma foto sua que eu mesma tirei. A máquina foram meus olhos e objetiva maior não há. Você precisa saber que quando esse diafragma se abre e registra sua imagem, essa mesma vai parar num cartão que está cravado no peito. Nessa imagem existe um sorriso que muito me lembra um papel limpo e recém fabricado de tão branco e puro, pronto para receber uma mensagem que vai riscá-lo, que vai marcá-lo para sempre... E quem vai deixar essa marca sou eu!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

"..."

Bom saber que os dias passam
Que o hoje é diferente do ontem


Você é perto, mas está distante
Mesmo que diga que não
Você está, eu sei...


Passos largos para a conquista rápida de território
Você é de Vênus que nem eu?


Se amanhã eu tiver mais sorte
Vou conseguir tocar você
Alcançar o alto desse pedestal onde você se encontra


Existe coisa melhor que o tempo?
Alivia a dor e te enche de expectativas novamente


Eu nunca te tive, mas sinto sua falta
Se fizesse sentido não teria graça, eu nem sequer sei escrever em versos decassílabos
Ainda bem que não faz!


Sei que vejo coisas que ninguém vê
Mas, ainda falta você me contar quem você é


Senta aí! Se der, senta um pouco mais perto
Vamos assistir o tempo passar, você vai concordar comigo nesse ponto
Porque eu não vou deixar que amanhã seja igual ao que você viu por aí hoje

Rafaela Gomes de Oliveira

Comece a fazer antes do fim

Um dia o mundo vai acabar para você, para ele, para ela, para mim...

Já deve ter acabado para alguém que passou por sua vida e agora você está pensando:
- Cara, que injusto, por quê?

Quem vai saber? Se nesse mundo a gente sabe de tão pouco...

Antes que o mundo acabe eu quero, mesmo que tendo vergonha, ter forças para enfrentar minha timidez e dizer para os meus amigos que eu os amo...

Seria bom abraçar o meu irmão e rir quando ele fizer cócegas na minha cintura, só para variar. Ouvir minha mãe perguntar o tamanho do meu gostar por ela e meu pai sentado na cadeira da cozinha rindo de tudo isso. Ele adora assistir essas coisas.

Queria ver a minha avó morrer de rir com cada brincadeira dos meus primos mais novos e depois me chamar de fininho pro quarto para me dar um chocolate. Ela sim sabe do que eu gosto...

Antes do mundo acabar vou rir das bobagens dos meus amigos de riso fácil. O riso deles é tão fácil que eles riem dos próprios problemas, acredita?

Queria ver a maré subir numa praia, o sol descer no sertão, o sol nascer num lugar bem, bem, bem frio abraçada com alguém que me faça sentir protegida. Pelos meus cálculos, não dá para fazer isso num dia...

Quero pular numa piscina depois de uma longa caminhada com o sol queimando minha cara e também tomar um banho de chuva de noite, sozinha, na rua, com um monte de carros passando e gente olhando e pensando: “Ela é louca?”. Mas, não dá tempo pra isso tudo num dia...

Eu quero arrumar um emprego, comprar uma prancha e só sair do mar quando aprender uma coisa: SURFAR! Acho que isso também não se faz em um dia... Eu quero viver um amor real, de carne e osso, de sorrisos e choro, de felicidade e perdão!

Vou começar a fazer tudo isso antes do fim, e se o fim estiver próximo, por favor me avisem... Tem tantas outras coisas que eu pensei aqui. Precisaria de toda a produção de papel do mundo para descrever.

Aí você me pergunta: “O que você faria se o mundo acabasse hoje?” e eu te digo:

- Eu não faria nada. E ainda bem que o mundo não vai acabar hoje, senão eu não teria tempo suficiente para fazer tudo o que penso, para viver tudo o que quero. Quem determina quanto tempo nós temos nunca dá aviso prévio. Nós achamos que temos um prazo mais longo e que o mundo não acaba. Na realidade não, por enquanto quem acaba somos nós...

Rafaela Gomes de Oliveira
Madrugada de 29.11.2010

domingo, 28 de novembro de 2010

"RE" "COR" "DAR"

Da colonização herdamos o português de Portugal. Essa língua louca, que por onde passa agrega novos sotaques, novos timbres, como uma forma de identificar quem é e de onde é que se fala. Ela gera curiosidade em quem estuda a sua origem e é por isso que estou aqui hoje, para falar de uma das frases mais românticas que alguém já me ensinou.

Nessa vida de estudante, morar distante não é fácil. Às vezes falta comida, outras vezes falta o dinheiro pra comprar a comida, mas os amigos pra te alimentar, graças a Deus nunca faltam. Voltando da faculdade encontro um amigo meu, cujo nome não vou dizer, mas por ele guardo grande apreço. Lá vem ele, mais magro, bem mais magro, dizendo que estava me procurando. Ele nem precisou me pedir nada, porque seu semblante já revelava o que ele precisava.

Preparei aquele feijão que minha mãe me ensinou a fazer. Minha panela não é lá grande coisa, a demora é grande, mas pelo sabor que fica esperar não é grande sacrifício... Enquanto a panela chiava, ele me contava das suas aulas de latim. Essa língua, também louca, que a gente nem lembra, mas que é responsável por boa parte das palavras que falamos no dia a dia.

Não me lembro bem qual era a história que ele me contava, só sei que em algum momento eu respondi com a palavra “RECORDAR”. Então meu amigo disse:

- “Re” = de novo; “Cor” = Coração, impossível entender como uma língua derivada do latim pegou a palavra coração da língua espanhola; E “Dar” que tem o mesmo significado. Assisti a esta aula na semana passada. Recordar é dar de novo ao coração...

Deste dia pra cá “recordar” teve um novo significado pra mim. Dar ao coração a oportunidade de reviver, de viver sentimentos que já vivi, só que agora de um jeito diferente.

Então eu paguei a aula de conhecimento de mundo com um prato de feijão, arroz e carne. Foi a aula mais importante que tive nos últimos dias, mais proveitosa e acima de tudo, a mais barata...

Rafaela Gomes de Oliveira

sábado, 27 de novembro de 2010

Fotojornalismo

Bem,
Há uns dias que uma pessoa segue criticando tudo o que eu faço e deixo de faer na minha conta do formspring.me ... Num dos "ataques" falou da foto que eu coloquei no perfil, que estava desfocada nos olhos e com flash estourado na cara. Ou seja, como se eu não soubesse... Bem, já paguei fotojornalismo e conheço bem essa área. A câmera que eu usei para me "auto fotografar" é só uma KODAK, 7.2 mega e o iso dessas cameras não funciona bem. Ai estão algumas fotos que fiz com a D-40 do fotografo Cleper Dantas. Uma camera que estava com boa parte das funções "sem funcionar" (pleonasmo), mas que mesmo assim consegui tirar um bom proveito. Quanto aos meus auto retratos, SR. Anônimo, deixe que eu cuido, pouco me importo com eles. =***

















Fale mais...

Rafaela Gomes

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Senta aí coração, a gente precisa conversar!

Como é tolo esse órgão cardiovascular. É até estranho ter que chamá-lo assim, mas foi indicação do médico! Pois é, além de impulsionar o meu sangue por todo o meu corpo, ele resolveu mais uma vez se dar a alguém. E ai coração, minha circulação agora? Como é que fica? Se você não tá mais nem aí para trabalhar? Fica ai, batendo fraquinho, fraquinho... E algumas vezes por dia dá sinal de vida. Quando isso acontece, bate acelerado demais. Uma hora isso vai dar errado e você não vai agüentar! E ai coração? Onde é que eu fico? No hospital? Não tenho tempo para isso agora não, cara! Você inventa uma dessas pra cima de mim logo agora...

Mas, com você as coisas são assim, né? Tudo no dia e na hora que você quer. E eu que sou a sua dona, caso você tenha esquecido, nunca foi solicitada a opinião. Engraçadinho você viu? De repente eu estou calma, quando ele aparece você começa essa batucada louca e desritimada, que mais me parece ensaio dessas bandinhas de forró, só que o baterista resolveu dar umas bicadas naquele litro de montila antes de começar... É sim, é isso que você parece! Ficou com raiva? Não estou nem aí! Vou começar a fingir que você não existe dentro de mim para poder viver em paz, sem esses momentos de euforia interna, onde preciso retirar do fundo do meu ser todo o talento que eu NÃO tenho para ser atriz, e fingir que está tudo bem toda vez que ele passa...

Que chato isso. Dá pra parar? Se concentra, cara! Ele só deu um “boa tarde”, parece até que escutou um: QUER CASAR COMIGO? Eu sei que ele é muito bonito, tem um sorriso lindo, um jeitinho de quem faz pouco caso, mas na verdade é gentil etc, etc, etc. Mas, nada justifica: Você precisa agir como um coração adulto, se controlar. Eu até concordo com você quando fica se perguntando como será o beijo dele e tal, mas platonice aguda nessa altura da sua vida não rola! Você não tem mais 13 anos, ele não é um N’Sync.

Tô tão preocupada com você que esqueci que rôo unhas! Viu como elas cresceram? Essa semana você me fez por maquiagem para descer com o lixo do apartamento! E ainda fica fazendo pressão psicológica:” Blush, rápido! Vai que ele passa aí em frente enquanto você está La embaixo!!”

COMO É QUE ISSO VAI ACONTECER SE ELE NÃO SABE ONDE MORO? Eu vou te dar um prazo para você tirar essa idéia da cabeça, caso não cumpra vou ter que entrar em alguma fila de transplantes, porque assim não dá. Difícil vai ser achar um doador compatível, seco, frio, pouco emotivo... Mas, a esperança existe. Enquanto isso, eu vou tentando domar você, seu iludido! Já que não consegue mudar, vê se na próxima vez que ele passar, bate mais devagar, senão é capaz dele te escutar!

Lembretes: Você tem novos depoimentos

Veja bem, meu bem
Agora que já não sinto mais nada
Já consigo falar com firmeza
Sem derramar uma lágrima


Não quero citar nomes
Não pretendo te expor...
Só vou descrever minhas mágoas


Mas já que estou me expondo
Te digo sem um pingo de rancor
Que: o que você fez não se faz!
Pode até parecer clichê
Mas , não preciso dessas frases de efeito


Tenho meus defeitos
Pero La criación yo no tengo!
Mentir é necessário às vezes


Já ouvi gente dizer que mentiu por amor...
Mas omitir é diferente
É não ter coragem de contar, é esconder...
E falo isso sem medo e com a convicção de quem não tem nada a perder!


Se você soubesse o quanto
Palavras simples significam para mim
Teria fingido ser mudo desde
Aquele dia que te conheci


Trocar mimos e sorrir simultaneamente
Você estava fingindo estar feliz
Ou o seu sorriso é mesmo fácil assim?


Não, não é! Nem poderia ser...
Ser omisso é ser como você
Ter medo e preguiça de se dedicar a alguém
Por motivos bobos. Meu Deus... Motivos tolos!


Ainda bem que eu descobri a tempo
De sofrer menos do que sofreria se descobrisse hoje...
Pois talvez hoje estivesse gostando de você
Bem mais do que naquele dia
Em que descobri a pessoa que você realmente é...



Rafaela Gomes de Oliveira

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Construções

A amizade é uma grande construção arquitetônica.

Assim como as pirâmides do Egito, por exemplo.

Daquelas do tipo que duram milênios e quanto mais se estuda para tentar descobrir como ela foi colocada de pé, mais mistérios em torno da construção surgem.

E os tijolos dessa construção são as atitudes.

As atitudes nobres são bons tijolos, feitos de pedra, constituída de um mineral desconhecido até pelos geólogos mais espertos.

As atitudes de falsidade e fraqueza são tijolos que no momento da extração da pedra sofreram com um mau planejamento da retirada e ficaram com fissuras, com rachaduras...

E essas, nem o tempo consegue reparar, colar ou unir novamente seus pedaços. Mas, as pedras mais bem cuidadas, perfeitas, são as que fazem parte dessa grande construção...



Obrigada pelas pedras, por cada uma delas!!

pensei assim um dia desses...

A ponta do lápiz não teria dado a luz aos versos mais belos
se antes disso a mão que segura este instrumento
não tivesse enchugado lágrimas de dor...

RAFAELA GOMES DE OLIVEIRA

Texto Sem Título

Este texto não tem título nem autor... Este autor não é mais dono de si. Tudo o que foi dele um dia, agora te pertence, tem dono: Você! Mas vai sem remetente. O único sentido dele existir é relatar o que acontece comigo quando me pego pensando como será te ver mais uma vez...


Estar o mais perto possível de você, para poder enchergar o brilho do ponto negro que existe no meio dos teus olhos quando olham para os meus.


Contar das coisas que vivi desde a ultima vez que estivemos perto assim. Das pessoas que conheci, de tudo o que me comoveu.


Depois quero ouvir você falar da tuas coisas também, do que te deu medo até o que te arrancou um sorriso sincero. Igual a este que eu vi agora nos meus pensamentos quando fechei os meus olhos.


Melhor é escutar tudo isso estando o mais perto possível de você... Falar até cansar, te escutar até o assunto acabar. É ai que a melhor parte disso tudo vai começar.

Rafaela Gomes de Oliveira
[TEXTO ESCRITO EM SETEMBRO DE 2010]

A mídia "cedendo" seus espaços

A corrida eleitoral este ano chamou mais atenção do que nunca. Entre fixas sujas e fixas limpas a disputa presidencial nunca perde a atenção maior. Afinal, num país continental que dizem estar em ascensão, todos querem levar pelo menos uma fatia do bolo. Mas se der para levar duas, está valendo!
Os partidos e principalmente seus representantes se revelaram mais flexíveis do que nunca. Como vimos, PT e PSDB, hora condenaram as idéias extremistas de uma evangélica (que muito falou em natureza, mas pouco propôs), “horas” depois, todos se ajoelharam e pediram a Deus para ser presidente. Depois, candidatos se mostraram a favor de aborto e logo em seguida gritaram: NINGUÉM ABORTA MAIS!
Papo vai, papo vem, as crises de amnésia atacaram todos, mas todos mesmo! Num dia eu desconheço Paulo Preto, depois volto à lucidez. No outro, uma tal Erenice é minha “BEST FRIEND FOREVER”, tempos depois ela já não me serve mais.
Verdade? O que significa esta palavra quando o assunto é eleição? Se o político mente, o que dirá a grande mídia? Quem é que acredita em IBOBE, Vox Populi e Data Folha levante a mão! Das duas uma, ou todo mundo por aqui teve os braços amputados ou realmente ninguém acredita mais em nada!
Coisas de Brasil. Empresas do sudeste apresentam pesquisa que não condiz com a realidade, não passa de engano. Se fosse Nordeste, era fraude mesmo! Já pensou se a manchete do Jornal da Paraíba do dia 4 de outubro tivesse sido assim? TIRIRICA É ELEITO COM A MAIORIA ABSOLUTA DOS VOTOS... Diriam: O que esperar de um estado com mais de 20% de semi-analfabetos? Mas, como o acontecido foi geograficamente mais embaixo, chamaremos de “voto de protesto”. Êh Brasil, toma jeito meu filho!
No tal do TWITTER foi criada uma categoria para destacar os assuntos mais “twittados”. É o chamado TRENDS TOPICS. O que mais se lê é #globo_mente... O que mais se lê é #Veja_mente... Nossa senhora! Bem que o Brizola tentou me avisar, queria eu que ele estivesse vivo para aprender a twittar!
Então me questionam: Qual o espaço dado pela Veja aos candidatos a Presidente? Na minha opinião, nua e crua, a coisa funciona mais ou menos assim: Se tem escândalo com Dilma, enaltece! Se tem escândalo com Serra, esclarece... Se saiu pesquisa a favor de Dilma, esconde!!! Se tivesse saído pesquisa a favor de Serra, eles até mostrariam... Dilma é abortiva, Serra “não” é. Dilma não privatiza, o Serra “também”não!
No final é assim. Cada um defende o seu. Se eu tivesse um, também defenderia, mas como meu amigo Plínio foi classificado como pouco ajuizado pelo simples fato de ter ignorado a querida Dilma e chamado nosso caro Serra de hipocondríaco, não defenderei ninguém. Vou cuidar de fazer por mim, porque se for esperar pela compaixão de alguém de Brasília...


Rafaela Gomes de Oliveira

sábado, 20 de novembro de 2010

Assiste alguma novela? Ou acha uma perda de tempo?

Rapaz, se eu tiver na sala comendo alguma coisa e alguem ou "alguéns" chegarem pra assistir e qndo ligarem estiver na novela, eu assisto... Mas, não dou muito valor não... É muito, sei lá, a mesma coisa sempre, o mesmo final. Gosto de roteiros que me surpreendam e novela é muito previsível...

=]
=*

"Não ligue pr'essas caras tristes, fingindo que a gente não existe. Sentadas, são tão engraçadas Dona das suas salas..."

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Caneta e Papel


O traço não precisa ser perfeito
Quando as mãos sentem que têm total controle sobre este instrumento de registro
Algo comunica a mente e toca o coração do poeta

Então a mágica acontece
A caneta risca o papel
As letras se unem formando palavras...
Como uma colcha de retalhos, uma mensagem se forma...

O poeta é artesão
Com uma única matéria prima
Faz seu artesanato letrado,
Que nunca repete a mesma imagem na mente de quem lê

Toca corações, faz chorar, lembrar, sentir saudade...
Saudade, sentimento brasileiro... Engraçado até...

Feliz da caneta
Que além de ajudar na fabricação da palavra
Enquanto trabalha
É acariciada pela mão do dono...
O POETA


Rafaela Gomes

Aluno e pai de aluno também têm culpa!

Há pouco mais de uma semana fui a Matinhas – PB, cidade que fica mais ou menos 20km distante de Campina Grande, fazer uma matéria sobre os dados do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

No direcionamento da pauta, um pedido: falar com a diretora da escola Municipal, cujo nome não me recordo no momento. Por quê? Toda pauta tem um porque, não é? Pois é... essa tinha um porque triste. Quatro escolas paraibanas tiveram as piores notas do país. Numa escala de zero a dez, todas tiveram notas abaixo de um. Esta, que fica em Matinhas, teve 0,7.

Chegando lá, alunos pelos corredores com pouca cara de preocupação. Era recreio! Em sala, estudantes sem cadernos, alguns só tinham uma única folha para fazer todas as anotações do dia... E um professor, acanhado com a presença da câmera, folheando um livro para aparecer bem “na fita”.

Minha opinião? A culpa não pode ser toda depositada nas costas de direção e professores. Enquanto não educarmos a população de forma que compreendam que aprendizado eficaz é aquele onde governo, escola, ALUNOS e PAIS estão presentes, nada dará certo! Nada mesmo... Nem os cálculos do IDEB!
Rafaela Gomes

domingo, 11 de julho de 2010

Saudade


É bom sentir saudade
Principalmente diante da possibilidade de um dia matá-la
Passar o dia tentando cumprir seu trabalho
E de vez enquanto se pegar quieto
Sonhando de olhos abertos
Pensando e relembrando cada traço, cada riso, tudo... Tudo...
Será só saudade essa vontade de olhar nos olhos
De estar perto ou de ser qualquer coisa que te toca neste momento?
Inveja do vento nos teus cabelos, do sol que arde nos teus olhos
Da areia que insiste em ficar presa nos teus pés
De cada objeto que pode sentir o toque das tuas mãos...
Não sou poeta, não sou nada
Na verdade nem sei fazer rimas
Sou só alguém cuja saudade deixou angustiada
E não pode mais guardar o que sente

Rafaela Gomes

Os presentes e o sim...

Ele tem uma forma circular
E um desenho cujo
Significado foge a minha
Capacidade intelectual de interpretação...

Quero seguir seu dono,
Mas obstáculos me impedem de viver este sonho...
Insegura, assim que eu me sinto
Diante do medo de te perder para o tempo e a distância...


Quanto tempo vai durar?
Quanto tempo vou agüentar?
Será você que irá realizar meu sonho de cavalheirismo
Com cordialidades embrulhadas em papel celofane, de pétalas cor de carne?

A hora certa de mudar é aquela em que você decide que é a hora!
Eu não posso desistir diante do seu esforço
Vou continuar até realizar
Minha mente não é mais dicotômica

Não tenho dúvidas
Não têm SIM e NÃO
Só tem SIM
E este SIM é para você!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O que potencializa e o que fragiliza a mídia regional, levando-se em consideração o caso paraibano?

NÃO LEIA SE ACHA QUE ISSO NÃO É PROBLEMA SEU!

Particularmente, a situação paraibana é preocupante e vive um momento de mais fragilidades do que de potencialidades. Na realidade as potencialidades existem em toda parte, difícil é reconhecê-las. Infelizmente o comodismo da produção nas redações deixa de incentivar o profissional que vai as ruas apurar os fatos e transformá-lo em texto.

O texto jornalístico não é uma produção exclusiva, e sim um conjunto de obras, uma obra coletiva. O texto que o pauteiro copia da internet para se transformar em dado a ser citado na matéria, a dica que o colega de trabalho dá para o repórter explorar em sua matéria, as alterações que o editor faz. Nada é feito exclusivamente e se um destes profissionais não estiver disposto a fazer o seu melhor, nada dará certo. E isso não acontece só na Paraíba.

O nordeste nunca foi visto pela mídia, seja nacional ou local, com um poder em potencial. Somos caricatos. Somos o povo sofrido, somos a lata d’agua na cabeça, somos o burro com sede pisando no chão rachado. Se nós somos isso e sempre somos só isso, como explorar outros acontecimentos, outras visões, outras pautas.

Exemplo disso são os especiais promovidos pela Rede Globo através do Jornal Hoje todos os anos. O espectador liga sua televisão, e como se tivesse algum poder de prever acontecimentos, já sabe o que vai assistir: Campina Grande (PB) versus Caruaru (PE), Bacamarteiros do Pernambuco, guerra de espadas na Bahia, o barco que “voa” no Sergipe, o forró de plástico do Ceará competindo com o “Pé de serra”...

O nordeste não é só isso. A Paraíba não é só isso. Campina Grande vive atualmente um momento brilhante, mas que pouca gente já tomou conhecimento. Temos a maior concentração de Pós-graduados do país. Quantos programas explorando o jornalismo científico poderiam ser feitos? Quantas entrevistas descontraídas que levariam conhecimento ao publico poderiam ser feitas?

Esse belo dado me entristece, quer saber porque? Apesar dele a Paraíba tem 70% de sua população sendo de analfabetos funcionais. Quantas pautas de utilidade publica e esclarecimento poderiam se tornar material interessante nas mãos do povo? Mas isso não acontece.

Vivemos uma política triste, que se aproveita de seu poder dentro das redações, modificando pesquisas e manipulando pessoas desinformadas. Para quê um gráfico na capa do jornal se pouquíssimos saberão interpretá-lo? Não sei responder!
Com um centro de pesquisa em tecnologia na UFCG e a Embrapa, teríamos pelo menos uma matéria com CONTEÚDO por semana. Mas não temos. Patos tem um pólo calçadista que poucas vezes é lembrado. Infelizmente também tem um tráfico de drogas que ninguém tem coragem de mostrar.

Com um mercado fechado como o nosso a saída para alguns profissionais que não se contentam com pouco é na maioria das vezes partir do estado para perseguir o sonho de fazer uma carreira de sucesso. Por isso as redações estão muitas vezes recheadas de pessoas desestimuladas. Isso afeta a qualidade da produção final e consequentemente, com uma baixa qualidade do que chega na casa do ouvinte, do leitor ou do espectador, a diminuição da audiência ou tiragem do jornal, no caso da mídia impressa é evidente.

Saber mediar o conflito de modo que a vida e a liberdade do outro sejam preservadas é uma questão de educação formal e informal. Isso toca num ponto muito importante: o respeito. Respeitar público, respeitar fontes, respeitar entrevistados. Tudo isso contribuiria para o fazer jornalístico se fosse cumprido, mas não é.

Tirar proveito das deficiências culturais de um povo que nunca recebeu nenhuma parcela da divida educacional não está correto. Agir como se isso não fosse problema nosso, mais ainda. Classificar jornalismo em opinativo e não-opinativo para se desculpar sobre este assunto não é a melhor saída. O melhor é cumprir com seu papel de servir a sociedade e reivindicar pelos direitos.

Enquanto ninguém faz nada para mudar isso a agenda setting das redações corre solta na boca da população: Hoje vamos falar de Copa do Mundo. E realmente todos falam, entretêm. E o senado simultaneamente o fim do 13° salário é votado. Isso em uma rapidez jamais vista antes. Ainda mais quando tiram nosso direito para converte-lo em aumento para eles mesmos, como foi neste caso.

O global se transformou em regional para embaçar as pupilas de nossa gente. A África do Sul nunca foi tão comentada, mesmo sem muita gente saber apontá-la no mapa, principalmente aqui. O patriotismo é grande. Bandeiras nas ruas, verde e amarelo tomam conta e os jornais mostram sempre o lado alegre. E nas eleições? Vamos vestir verde e amarelo? Não.

Outra coisa, o trabalhador que sai da redação com a tarefa de apurar a noticia munido de seu equipamento (microfone, gravador, câmera) sente-se forte, sente-se grandioso, melhor que o outro e esquece que o personagem principal é a pessoa que fala e não ele próprio. Por estar sempre na mídia, com seu nome aparecendo no crédito das matérias, nós às vezes acabamos esquecendo de que jornalista não é artista. Muita gente entra nessa profissão avistando um salto para a fama.

Dentre tantas outras coisas para criticar, melhorar e observar uma delas é o cuidado que devemos ter com o uso da língua. No nosso caso, a oralidade é uma questão frágil a ser discutida. Somos criticados diariamente pelo nosso sotaque, mas especialistas fonoaudiólogos afirmam que isto é algo que já foi determinado geneticamente através da evolução da espécie.

O céu da boca do nordestino tem um formato que faz com que sua voz seja diferente da do sulista, por exemplo. Uma das explicações seria o calor daqui, que adaptou fisicamente essa parte do nosso corpo e acabou afetando a nossa voz. Mas será mesmo que o sotaque é um fator tão importante? Uma boa locução, narração não seria suficiente para o público.

Essa questão me parece muito mais uma “necessidade” criada pelos próprios meios de comunicação do que algo que vá beneficiar de alguma forma a compreensão do que foi passado para o espectador/ouvinte.

O que devemos realmente nos preocupar e buscar melhorar são nossos textos, diminuindo erros e confirmando a veracidade do que é dito. Já que na chamada “era da informação” a linguagem serve como moeda de circulação dos fatos, vamos ser mais cuidadosos com o que chega nos lares das pessoas. Não só regionalmente, mas globalmente. Aqui e em qualquer lugar, porque do contrario do que muitos pensam, o que os olhos deles vêem e os corações e mentes sentem.


Rafaela Gomes de Oliveira

CHAPÉU DE COURO: O capacete do vaqueiro nordestino

“Quem usa chapéu de couro
simboliza a região,
tem as raízes da terra
plantadas no coração”
Biliu de Campina





O Chapéu de couro é um símbolo do vaqueiro nordestino e faz parte da indumentária de proteção juntamente com o gibão e a perneira. Com esse conjunto o vaqueiro está pronto para se embrenhar na caatinga e capturar aquele boi mandingueiro, sem medo de se estrepar nos garranchos. “Vaqueiro que é vaqueiro só tira o chapéu de couro pra tomar banho, dormir ou quando está na missa.” É o que costuma declarar nas rodas de amigos o vaqueiro Manoel de Germano que aos 60 anos ainda se dana dentro do mato atrás de boi brabo.

A indústria cultural não conseguiu tirar de circulação o velho e autêntico chapéu de couro, usado por Luiz Gonzaga, Lampião, Dominguinhos, Santana e tantos outros. Surgiram variações, mexeram no designer, inventaram novas técnicas de tratar o couro, mas ele continua firme e forte na cabeça dos nordestinos e até mesmo de turistas internacionais.

Atualmente a maior produtora de chapéu de couro do Brasil é a cidade de Cabaceiras no Carirí paraibano, situada a 180Km da Capital João Pessoa. Cabaceiras é uma das cidades que menos chove no mundo e é conhecida como a”Roliúde Nordestina” por atrair produções cinematográficas, a exemplo do filme Auto da Compadecida,gravado no município.

Cabaceiras possui um dos maiores rebanhos de ovinos e caprinos do estado. É um grande celeiro de artesanato em couro, a partir da pele de bode, curtida através de processo vegetal e utilizado na confecção de bolsas, sandálias, cintos, coletes, gibão, chaveiros, celas, arreios e o tradicional chapéu de couro.

A ARTEZA , uma cooperativa situada no Distrito de Ribeira à 14Km da cidade, reúne 8 fabricas de artefatos em couro, seis com sede no próprio distrito e duas em Cabaceiras. Atualmente mais de 300 pessoas, que antes não tinham renda, estão envolvidas no trabalho de produção de artefatos, inclusive na fabricação do chapéu de couro.

Em companhia do artesão José Carlos Castro, presidente da ARTEZA, visitamos algumas das fabricas em Ribeira. Uma delas foi a de seu José Guimarães que mandou abrir o seguinte letreiro na fachada: ARTESANATO DO ZÉ, O REI DO CHAPÉU DO CHIFRE. Eles fabrica diferentes modelos de chapéus com destaque para o chapéu de couro que já vem com um par de chifres de bode.

Lá dentro da oficina, uma grande surpresa. Quando você pensa em couro de animal logo vem à lembrança daquele cheiro forte. Pois é, não foi assim. Essa é a grande diferença do material que é produzido na região de Cabaceiras. Em parceria com a UFCG – Universidade Federal de Campina Grande a ARTEZA desenvolveu uma técnica de tratamento do couro que envolve a fermentação, no qual ele não fica com aquele cheiro forte que estamos acostumados a sentir por aí.

Para Carlos Castro, a grande vantagem de se trabalhar com o couro de caprinos e ovinos é a elasticidade, a facilidade com que ele ganha forma, diferente do couro do boi. Experiente, Carlos nos deu uma aula de como fabricar o chapéu. O couro do animal é levado para o curtimento vegetal. Lá ele é tratado, pode permanecer cru, com ou sem pelo, ser tingido ou não.

Na segunda parte o couro é cortado, dependendo das medidas determinadas. Tudo feito à mão por jovens artesãos. No início eles tiveram que promover uma espécie de campanha para recrutar jovens para trabalhar nas oficinas e conseguiram treinar 30 pessoas. Na última vez que abriram vagas já foram 167 interessados que desta vez participaram de uma seleção. Eles têm que ter bom desempenho escolar para poder trabalhar nas fábricas.

Depois do corte o couro é molhado para ficar mais elástico e assim ser colocado nos moldes. É lá que eles ganham forma e vão para a secagem. Esse processo depende da temperatura ambiente e pode durar duas horas ou mais. Como chove pouco por lá, isso não é um grande problema.

Em seguida, o chapéu ganha a aba que vai proteger o rosto do vaqueiro do sol. Na Paraíba ela se caracteriza por ser curta. Em regiões como a Bahia ela costuma ser maior. Mas na oficina do Zé eles fazem de acordo com o gosto do comprador, com o pelo do animal e a aba branca, por exemplo.

A última etapa é a costura. Primeiro ele vai para a máquina de costura reta receber o acabamento, mas os desenhos e aplicações ficam por conta da máquina a mão, que apesar de ser mais trabalhosa é quem vai dar riqueza de detalhes ao chapéu.

Carlos castro viu o pai, José Ambrósio de Castro, produzir chapéus e trabalha com isso desde criança. Com apenas treze anos foi questionado por ele sobre o que queria fazer da vida. Carlos não contou conversa e sem demora respondeu: CHAPÉU DE COURO! Aos quinze já tomava conta de uma fábrica e de lá pra cá só tem ajudado a espalhar o nome de Cabaceiras.

A qualidade do material e da produção é tanta que eles chegam a fazer até 3.600 chapéus por mês e vendem também para vários estados do Brasil e até para o exterior. “As vezes falta matéria prima e pessoal qualificado para atender a demanda” diz Carlos, que se orgulha de ter confeccionado chapéus de couro para artistas e personalidades do país inteiro.

O preço de um chapéu de couro na fonte varia de R$ 8,00 a R$ 30,00 e um gibão bem trabalhado chega a custar até R$ 500,00.

Agora você já sabe. A cidade de cabaceiras na Paraíba produz um chapéu de couro de primeira, um chapéu que não tem cheiro, não deforma, não solta as tiras e apresenta estilos arrojados, incluindo chifres.


Rafaela Gomes de Oliveira

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Teus acordes

Não existem palavras que descrevam a dor de perder alguém para o desconhecido que
chamamos de morte...
Talvez gestos e ações falem por nós...
Lágrimas já anunciam a saudade que fica de quem lutou para continuar conosco...
Não é fácil aceitar.
Se é que é possível usar esta palavra...
Não estou aqui para falar em conformismo,
Já que a saudade vai sempre estar...
A tua alegria,
As brincadeiras,
A tua música
E cada acorde que tirou da tua sanfona vão ficar guardados na lembrança de quem teve o privilégio de um dia ouvir você tocar...
Ouvir você cantar...
E música não é para qualquer um...
E eu já ouvi dizerem por aí ser algo divino...
Música é um dom que apenas alguns poucos recebem...
E quem sabe não é Deus que determina quem vai receber?
Música é o som bem arranjado que se propaga de forma inexplicável pelo vento, até atingir nossos ouvidos e mexer nossos corações...
Quantos casais não se olharam apaixonados e se beijaram pela primeira vez embalados por TEUS acordes?
Impossível calcular...
Mas um dia,
em qualquer lugar,
quando falarem de música eu vou me lembrar
e poder ter orgulho de dizer que
EU ouvi o SANFONEIRO ELVANDRO tocar...

Dedico ao meu tio ELVANDRO.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

PC, MASPOXAVIDA DO YOUTUBE

Esse cara é fantástico!

A definição de aparência das pessoas ricas do Brasil que ele faz se aplica em qualquer estado do país...

Mas o melhor mesmo é o que ele fala sobre o "REBOLATION":

MACARENA DO INFERNO

kkkkkkkkkk

Por favor, assista:


http://www.youtube.com/watch?v=7kWXmhei17I

Acho que essa vai sei a postagem do dia!

Abraço a todos!

domingo, 11 de abril de 2010

Eu e meus superiores



O editor tem a difícil tarefa de “editar”. Editar é selecionar, cortar, determinar o que deve ou não ser mostrado e explorado em qualquer produto jornalístico. Mas esse profissional hoje acumula uma tarefa: a de gerenciar pessoas e administrar os problemas que acontecem no dia a dia de uma empresa não é fácil. Tomar decisões não é para qualquer um, por isso editores geralmente são pessoas que durante a sua carreira mostraram que compartilham das mesmas idéias das empresas(donos delas) ou de seus financiadores.

Cada empresa tem seus interesses a serem defendidos e um “pacote” com normas de conduta, que o editor absorve e põe em prática na produção. Ele veste essa camisa e acaba deixando o seu lado humanizador e humanizado para trás, vivendo somente a vida profissional. Quando falo em humanizador, quero dizer que pelo fato de hoje em dia o jornalismo ter se transformado em uma empresa, com seus vários departamentos que vão muito além da produção de texto, e essa produção não ser mais bancada pelo público consumidor e sim pelos patrocinadores da empresa, o editor deixa de lado aquela antiga característica de jornalismo cidadão que existiu no Brasil, para corresponder ao investimento que os anunciantes fizeram quando decidiram divulgar naquele meio de comunicação(publicidade). Isso é uma situação que entristece, porque se nem o jornalismo hoje se importa em procurar defender os direitos do povo, quem fará isso? O jornal impresso, por exemplo, já sai pago da gráfica. Não há preocupação com a aprovação ou não do conteúdo que está ali dentro dele.

O jornalista, principalmente o editor esqueceu qual é o seu papel, assim como um médico, que ao presenciar um acidente, deixa de dar assistência, esperando que o ferido vá a sua clinica ou hospital onde trabalha para que possa obter lucro com aquilo, ele esquece o juramento que fez de salvar vidas no dia de sua formatura. É o que acontece com o jornalista, mas em um contexto diferente.



Editores em seus belos cargos, ganham benefícios, tem uma bela vida social, ficam cercados e às vezes sufocados pelo assédio de quem quer “aparecer”. Ele se sente importante, e esquece que importante mesmo é o compromisso com a verdade, e que quando outro editor, melhor do que ele roubar o seu lugar, ele acabará esquecido. Será apenas mais um nesse enorme e desigual planeta em que vivemos.

É preciso rever o papel da edição. Fazer escolhas, qualquer que seja, sempre beneficiará alguém, mas também irá prejudicar alguns. O editor hoje é uma máquina de tomar decisões. Mas não deveria ser assim, todo editor deveria ser poeta, por quê? Quem melhor que um romântico para cortar palavras? Se além de tomador de decisões, ele é o responsável pela revisão de textos, pelas escolhas, pelo fechamento. Talvez assim, a procura pelo jornal impresso, por exemplo, aumentasse. Um texto escrito melhor, sem ter que ser aquela velha receita de bolo: lead (quem, quando, como, onde e por que?), “aprofundamento” e finalização (que propõe reflexão nem dá solução para o fato exposto). O jornalismo brasileiro se espelha no jornalismo americano, no espetáculo e na uniformização do texto, seja ele factual ou não. Mas nem na América se escreve mais assim. Enquanto o jornalismo evoluiu pelo mundo, o brasileiro parou no tempo, conformado, assim como o seu povo. E isso só vai mudar quando o editor, o tomador de decisões, permitir que os jornalistas, produtores, pauteiros... exerçam a sua atividade como deve ser feita, com compromisso com o público e não com quem paga para aparecer.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Pergunta mais doida do meu Formspring


onde o sol se esconde ao cair da noite?(by.FUSK) by fusk

No lugar onde ele nasce todos os dias, pra poder dar lugar pra lua nos iluminar...

aiii! que romanticooo!

KKKKKKKK

=]

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Por trás destes olhos castanhos

s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2




Por trás destes olhos castanhos existem pensamentos
Lembranças de vários momentos
Momentos dos quais eu fiz parte
E também aqueles que eu não fiz

Queria eu conseguir ler mentes
Conhecer o teu passado
Entender o que te fez ser quem é
As feridas do teu coração que não cicatrizaram
Quem sabe não sou eu o melhor cuidado?

Por trás desses olhos castanhos existe um encanto
Um sorriso diferente, frouxo, solto...
Timidez e simpatia se misturam, como?
Combinação que atrai, não me deu chance de escapar

Agora estou presa a esta imagem
Fecho os meus olhos e consigo ver os teus
Tendo me controlar, isso parece loucura
Preciso ver o brilho marrom claro, às vezes escuro, que eles têm
Fico sem jeito pra falar



Por trás destes olhos castanhos existe um “cara”
Com um riso de moleque e um charme de adulto
E se um dia os olhos que tanto falo chegarem a ler estas palavras confusas
Espero que também estejam ansiosos para ver os meus


s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O homem e suas invenções: quem criou a comunicação?



Era uma vez um mundo cheio de animais irracionais. Grunhidos eram a única forma de comunicar. Um belo dia, um de seus habitantes deixa o grunhido para trás e resolve pintar as paredes das cavernas. Ele contava histórias, planejava as caçadas, se comunicava!

A fala e a língua se fazem presentes.

Papel de arroz na China, papiro no Egito, pergaminho para navegantes. Escrita e leitura eram privilégios! Quem me dera...
Na Grécia filósofos repassam oralmente a arte da retórica, abusando da técnica que eles mesmos desenvolveram. O que seria de nós se Aristóteles, discípulo de Platão, não tivesse vindo ao mundo?

Muitos anos depois, neste mesmo mundo, um senhor chamado Johannes Gutemberg, vê numa máquina de prensar vinhos a possibilidade de reproduzir textos em papel[imprimir]. Ele jamais imaginou a dimensão que tomaria a sua criação... Precursor do jornalismo e das impressoras HP? Quem diria!

Fotografias... Que bela criação! A elas devemos o favor da criação do cinema e da televisão, ou você pensa que existe imagem em movimento neles?

NÃO MESMO!

No dia que Deus criou o homem, ele pensou:

DEUS: - Esse paraíso vai parecer monótono... Um dia você vai querer assistir a vida por um outro “ângulo”... Vou ajudá-lo desde já!

Deus pegou os olhos de Adão e atrasou em 1/16 segundos o tempo de chegada da imagem que vemos ao nosso cérebro.

DEUS: - Eureca!!! Assim, quando ele colocar 36 imagens em sequência durante um segundo, vai pensar que está assistindo imagens em movimento.

Esse presente de Deus, só o homem teve o prazer de ganhar. Nenhum outro animal tem esse “defeitinho” de fábrica!

Rádio, TV, invenções de menos de um século atrás... Tão pouco tempo, mas nós não conseguimos se quer imaginar nossas vidas sem elas.

Comunicar era, é e sempre será uma necessidade. Base das relações entre os homens: informar, divertir, entreter é dever do comunicador. Todos querem falar, poucos querem ouvir, todos querem comunicar, mas uma coisa é certa: Que bom que nós criamos as armas de comunicar!

[7 de abril, dia do jornalista, dedico a todos que cominicam!]

terça-feira, 6 de abril de 2010

Não leia... Isso não é problema seu... [?]

O pensamento de hoje pode NÃO ser tempo perdido... Tempo gasto, jogado fora.
Pra que ficar se enganando com tanta coisa pra fazer:
Despoluir, educar, desenvolver...
Desde quando a palavra “basta” escrita num cartaz vai resolver alguma coisa? [Biquíni C
avadão]
Você diz: - CADA UM FAZ A SUA PARTE E A GENTE MUDA O MUNDO!
Mas me responde uma coisa: VOCÊ fez a sua parte?
Não, não fez... Se tivesse feito haveria menos poluição, menos barulho, menos acidentes, menos mortes... Menos tudo de ruim...
E eu escrevendo aqui... De que vai adiantar?
Há coisas muito mais importantes acontecendo no mundo que as canções de amor não vão te ensinar.



Ler!
O que você leu hoje? Jornal? Revista? O panfleto com as Super Promoções da REDE FARMA!
Nem isso!
A P O S T O.
Você sabia que quem mantém os jornais hoje são as publicidades? E que o preço que você paga no jornal é apenas uma quantia simbólica, visto que se quer cobre as despesas do preço do papel(por sinal, um material caríssimo)? Sabia que a união dos meios de comunicação(TV, rádio, impresso) através da internet está pouco a pouco levando vários jornais a falência? E que agora eles tem que criar mega empresas, juntando jornal com TV, por exemplo, para que uma possa arcar com os prejuízos da outra?
“Cara”! O jornal vai acabar??? Onde eu vou trabalhar? Se você não lê jornal, que dirá seu filho!?
E aí? Num país que “qualquer um” pode ser jornalista, país que não reconhece o jornalismo como ciência em permanente desenvolvimento, país que todos os dias vê um ator global diferente largando as novelas para apresentar programas de esporte, cultura, informativos de vários tipos...?
VOCÊ DIZ: - Isso não é problema meu.
EU DIGO: -É SIMMMMM!



Se você não lê, você não pensa... Não pára para refletir, por exemplo, que enquanto você assiste o BBB, a Globo te vende para os anunciantes , como se você fosse uma mercadoria qualquer e ganha muito, muito, muuuuito com isso. Sabe qual é seu apelido? MOEDA DE TROCA!
EU DIGO: - E agora José?
VOCÊ DIZ: - E agora Rafaela?
...
Não pare de pensar, comece a ler... E vá arrumar o que fazer!