quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Vai embora

Hoje eu acordei como todos os dias... Tomei meu café, fui na faculdade, falei com meus ex-professores, encontrei um grande amigo, ri com ele, fui trabalhar... Vivi minha rotina, de dias “normais”. Mas a vida é uma produção cinematográfica. O “Oscar” tem muitos concorrentes e pra você entender de tudo, tem que assistir a tudo. E a vida te faz assistir filmes que você preferiria nem ter comprado o ingresso...

Tem pessoas que não passam despercebidas na sua vida. Quando você é criado numa família que presa pela união, seus parentes são muros que te protegem com força, feitos de um concreto bem preparado, e colunas com um ferro muitíssimo forte.

Só que o tempo vai passando e o vento vai enfraquecendo a estrutura... Dessa vez não é a estrutura da família, é a saúde de um dos que compõem a estrutura. E se ele se for, aí sim, a construção desaba!

Sabe aquela frase de Cazuza?

“Vida, louca vida... vida breve! Já que eu não posso te levar, quero que você me leve.”

Câncer, me diz o que você quer?

Você é a coisa mais cruel que eu já vi. Você faz a pessoa sofrer, chorar, gemer e até pedir para que Deus te leve. Ninguém te suporta muito tempo... Nem a morfina.

Você faz chorar quem assiste essa profusão de sentimentos e dor... E eu, que de medicina não entendo nada, assisto tudo de mãos atadas.

Dezembro soa aos meus ouvidos como...

Sempre que chega fim de ano, eu fico angustiada. Lembro de coisas q marcaram minha vida. Lembro das pessoas que já se foram, e por isso choro.

Não é por nada... Não é o “natal”. É essa contagem crescente e ao mesmo tempo decrescente que acontece sempre que o ano vira. E com ela, então, eu sinto que um monte de dias se passaram e que o meu tempo se encurtou um pouco mais.

E o tempo passa, e me pergunto: O que eu vivi? Com quem vivi? Valeu a pena?

As pessoas... Ai, as pessoas. Elas partem de forma repentina, o tempo passa, no início até demora a passar, mas quando você percebe, a contagem infinita já calculou mais de dois, três, quatro ou cinco anos. E as lembranças voltam todas a sua cabeça, só que as imagens já estão meio embaçadas. É tão triste não vê-las com nitidez...

E as que entraram na sua vida, e que pela força desta circunstância dita antes da primeira pontuação presente nesta frase vão ter que sair. É vida... você nos torna distantes. Se iria fazer isso, para que nos apresentou?

Você cria a saudade, transforma num líquido, injeta em nossas veias uma dose bem apurada com uma agulha bem grossa... A ferida da aplicação desse “remédio” fica dolorida. Dói para sempre.

Queria guardar as lembranças numa caixinha, dentro do meu guarda-roupas. De noite, antes de dormir, para garantir bons sonhos, eu abriria a caixinha e iria retirando.

Elas seriam um controle, eu apertaria o botão e, então, começaria um “replay”. Já imaginou?

Abraçar novamente, chorar, gritar, cantar, dançar, rir...

Não dá... Se pudesse ser assim, não seriam lembranças.

Você tem que ser forte e lúcido para manter tudo isso vivo na sua memória. Manter sua mente ativa, como a de uma criança que traça um plano para fugir de casa só de “mentirinha”...

E os planos? Não sei se vão se concretizar... Se a gente tivesse essa certeza, não iria lutar, já que já sabe o futuro. A incerteza nos dá a força para lutar e alcançar o final feliz...

Que ele seja feliz para todos nós. No amor, principalmente, porque o resto não requer tanta sorte, requer esforço!

Rafaela Gomes 22.12.2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Não sei o que escrever aqui

Não cessa...


Essa vontade de ver você não termina...


Não sei mais falar, não sei mais o que falar. São dias pensando no por que dessa distância repentina. Falo diretamente a você, e VOCÊ já percebeu.


Já ouviu falar em campo lexical? Pois é... Não sei se já, mas te digo que o meu acabou.


Não existem frases, nem combinações de palavras que eu já não tenha feito. Algumas te mostrei, as outras guardei para um outro dia, quem sabe?


Nem se eu falasse todas as línguas, dialetos, gestos de surdos... Eles não tem a palavra que explica o que é isso.


Eu já disse outras vezes, vou repetir: É falta, saudade, do que nunca foi meu.


Nunca te tive, nem por um instante... Mas, se eu tivesse... Nem sei.


São caminhos desiguais. O que antes, jamais tinha acontecido, agora sempre acontece. O encontro ao acaso. Como pode? Tantas vezes... Em tão pouco tempo? Algo que nunca aconteceu. Repito isso, pois se já tivesse acontecido, tenha certeza, eu lembraria.
Lembraria do seu jeito de gesticular, do seu sorriso simples e “nervoso”, do vento mexendo o seu cabelo, sem nenhuma dificuldade.


Eu lembro de tudo. É como se minha cabeça tivesse se transformado numa câmera, e todas as imagens dela tivessem sido gravadas numa fita sem fim. Todas as imagens ficam em sloow motion na minha mente, num replay... Replay que não pára.


E eu nem sei... Nem sei se é realmente isso tudo. Só se confirmaria se o que é sonho tornasse concreto. Mas, quando? Nem sei dizer o que se passa na sua cabeça? Como se faz para entrar ai? Que porta é essa? Onde ela está?


O que vou dizer... As palavras não vem. Já descrevi tudo o que se passa o tempo todo aqui, debaixo desse chapéu.


Já chamei tanta gente de covarde, mas agora vou usar melhor essa palavra.


O tempo passa, nada acontece... Todos os dias são iguais. Só nós podemos fazer deles dias diferentes...


Covardes somos nós!


DE: RAFAELA GOMES
PARA: VOCÊ

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Eu mudar? Não!

Essa vida é engraçada... Ela trata de por pessoas no seu caminho e elas de repente começam a participar da sua história. Mas, infelizmente o posto de partida para essa participação é o dia que vocês se conhecem, que tem uma primeira conversa. Essas pessoas desconhecem o seu passado, as coisas que aconteceram.

Por que antes de julgar o comportamento do outro não procurar conhecer esse passado. É tão fácil assistir um filme e apontar os defeitos, não é? É tão fácil ler um texto e alterar a ordem das frases ao seu critério.

Difícil é procurar entender as pessoas, perguntar sobre a vida dela, sobre o passado, as dificuldades e o que foi que fez ela ser o que é e como é...

Mudar... Essa palavra é forte e às vezes inaplicável. Você me pergunta por quê eu digo isso e eu te respondo: - Acredito que ninguém muda. As pessoas melhoram ou pioram dentro de sua essência. Se todos decidirem mudar para se tornar o que as convenções pedem que você seja, se todos decidirem mudar para ser o que os outros querem que você seja, todos serão iguais.

E eu digo que isso seria ruim, seria chato, seria impossível! Eu não agüentaria conviver com alguém como eu! Com esse jeito doido te digo: eu me basto!

É engraçado alguém, que parece ter vergonha de ser quem é, que prece ter vergonha de se mostrar, vir te pedir para mudar. Por que eu mudaria para agradar alguém? E ainda mais um alguém que só Deus sabe quem?

Sempre fui tímida, brinco com os outros para disfarçar a minha timidez... Sou filha de dois brincalhões, só não digo aqui que isso é genético, pois sei que vai ter uma chuva de criticas a minha “burrice”. Pois é, sou burra!

Entendo o recado. Assusto as pessoas. Mas, as que me aceitam como eu sou me aconselharam a não mudar, porque elas me amam como eu sou...

Isso não é mais um clichê, isso é uma verdade que só a maturidade te dá poder para compreender... É uma das verdades que a vida te ensina. Amor próprio não é uma frase para ser jogada fora em subnicks de MSN após um termino de namoro, NÃO É!

Amor próprio é você gostar mais de você do que do outro. Pois, um dia esse outro vai te dispensar, como se você fosse um objeto descartável. E se depois disso acontecer, você sofrer e se perguntar por quê ele não gosta de você, eu te digo:

-Você sofre porque quer que ele goste de você do jeito que você é e ele não é capaz disso! Espere o momento certo, a pessoa certa e aí você vai ver que aquele que te aceita é o que não quer que você mude... E não aquele que se adapta a você.

Ninguém se adapta a ninguém. Ninguém se sujeita a ninguém... Isso não é ser e ter coisas em comum com o outro, isso é humilhação.

Não sei quem você é e nem o que você quer que eu mude em mim, mas mesmo que eu fosse fazer isso, não valeria a pena, pois não estaria mudando por mim, e sim por um outro que pra me dar um conselho ‘para o meu bem’ não é sequer capaz de dizer quem é.

Rafaela Gomes de Oliveira

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Texto de Júlio Cesar para o nosso Ato Ecumênico:

Hoje nesta noite, estão resumidos quatro anos de nossas vidas. Pois é, 1.465 dias vividos intensamente e, hoje dividido com as pessoas mais importantes da nossa vida.



Um dos meus passatempos preferidos é falar sobre meus melhores momentos, até mesmo porque falar de momentos ruins me traz lembranças da mesma especificidade e isso não é bom. Então, hoje não poderia deixar de fazer pela última vez, enquanto estamos todos reunidos.



Não poderemos esquecer nunca de tantas experiências vividas. Afinal, das poucas certezas, uma delas é que as coisas inesquecíveis acontecem apenas uma vez, e a nossa mente é encarregada de levar para sempre as fotografias do passado.



Fomos conquistando o espaço na vida de cada um e essa luta diária se fazia nos passeios nos finais de semana, ou até mesmo, nos segredos surgidos quando a intimidade se fez presente.



A representatividade dos momentos em nossas vidas ficou a mercê dos sorrisos, das lágrimas e do sentido que se tomou para os encontros, desencontros e reencontros futuros.



Tantas histórias foram conhecidas naquela conversa informal antes, durante e depois da aula. Tantas ideias juntas e divididas para se chegar alguns resultados e algumas definições, até mesmo de coisas que nem sempre precisavam ser definidas.



Para alguns está aqui hoje, exigiu-se muitas perdas e a lista de saudades vai desde o velho amigo de infância que ficou, até o almoço do domingo com a família ao redor da mesa, sempre cheia de amor, respeito e companheirismo. Para nossos pais, dizemos apenas: Vocês não imaginam o quanto vocês nos fazem falta.



Se as lágrimas de agradecimentos pudessem ser traduzidas pelas palavras, elas não teriam essa forma rebuscada que tento exprimir nesse texto, Elas seriam abundantes e desalinhadas como realmente são, quando são verdadeiras.



Tenho a certeza que nossas singularidades se tornarão um plural para muitos. Aqui criamos laços que só o tempo dirá o que ele realmente é de verdade. Nesses quatro anos, escolhemos nossos irmãos, criamos nosso meio e crescemos para a vida.



Nunca nos arrependamos das noites de sono para ler aquele capítulo do livro que faltou, dos finais de semana grudados nas telas de pesquisa do computador e principalmente, das lágrimas. Elas nos fazem crescer, isso é incontestável.



Nunca tentem esquecer e apagar o passado. O passado é a base de tudo, dele trazemos à mente as lembranças que vamos rir sozinhos, dele trazemos para o presente a imagem do que provável, não voltará acontecer.



Mas, se vivermos do passado constantemente, poderemos enlouquecer. A maior de todas as loucuras que cometi hoje, por exemplo, foi tentar redigir o que nem eu mesmo sei o que se passa em minha mente nesse momento de um passado que deixará grandes saudades.



Para finalizar, ficarei apenas em agradecimentos:

Obrigado Deus, por estar aqui hoje, és a razão de tudo isso.

Obrigado por cada um de vocês, colegas, serem o que foram para cada um de nós. Obrigado pelos sorrisos, pelas lágrimas, pelos conselhos que nem sempre foram ouvidos, pelas piadas que nem sempre tinham graça, pela companhia na biblioteca e principalmente na cantina, onde surgiram a maioria das nossas ideias. Obrigado pelos abraços, beijos e carinhos divididos.

Obrigado por todos que acreditaram em nós.

Obrigado unicamente aos nossos pais, que não precisam ser definidos em nenhuma palavra, pois o dicionário jamais conseguirá dizer a verdade do que PAI e MÃE significam nos nossos vocabulários. Essa noite não é nossa, devemos cada passo a vocês.



Obrigado!



“Hoje somos jornalistas e como tais, estaremos pautados na vida de cada um de nós!”

JÚLIO CESAR ARAÚJO

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Lançamento: Mais uma produção 2007.1

Nesta manhã o departamento de Comunicação Social da UEPB foi cenário de mais um feito da turma de jornalistas 2007.1, do turno da manhã. Eles, que se destacam desde o primeiro ano de curso com seus integrantes envolvidos em PIBIC, projetos de extensão, eventos, festivais, desta vez produziram um documentário.



O curta metragem tem aproximadamente onze minutos de duração e conta a história de Dona Esmerina. Esta senhora de 63 anos é a personagem principal e foi através do seu exemplo de vida que o filme abordou o tema da qualidade de vida na terceira idade, com a prática de exercícios físicos.

Dona Esmerina foi vítima de reumatismo e estava condenada a usar cadeira de rodas. Seu médico indicou que ela procurasse tratamento com remédios associado a alguma atividade física. Ela, que já foi carnavalesca, uniu o útil ao agradável e voltou a dançar.




As cenas mais emocionantes estão no final, quando o filho dela, Jurandir Soares de 40 anos, cantou a música favorita da sua mãe acompanhado do seu cavaquinho. A produção foi aplaudida de pé pelos professores e alunos presentes.




Cerca de onze alunos participaram do projeto, desde a observação etnográfica para escolha do personagem, até a finalização do processo de edição. O filme, que foi resultado de uma produção interdisciplinar, envolvendo quatro cadeiras do curso foi gratificado com um 10 unanime.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Dona Esmerina, por exemplo...


Fotografia: Rafaela Gomes/ Arte Gráfica: Perilo Borba

No início deste ano decidimos que o produto final da disciplina de produção de texto da turma de Comunicação Social 2007.1 UEPB seria um documentário.

Nós não tínhamos noção do desafio...

Em outubro, pegamos câmera, fitas, tripé e microfone. Produzimos um roteiro com três personagens principais, dois médicos e um educador físico.

Fomos a campo. O cenário era o Parque da Criança em Campina Grande - PB. Depois de muita conversa entrevistas, percebemos uma riqueza de material, mas uma enorme falta de foco...

Resolvemos chamar um dos caras mais inteligentes e entendedor de TV e cinema no estado, nosso professor Rômulo Azevedo, para nos ajudar. O homem é demais. Assistiu à entrevista com Dona Esmerina e disse:




- Larguem este roteiro, gravem mais cenas com esta mulher na casa dela. Ela tem uma historia pra contar, só depende do repórter! E o titulo do documentário será: Dona Esmerina, por exemplo...

Fomos gravar mais uma vez com esta personagem ainda desconhecida de nós.
Simpática, ela abriu as portas da sua casa, que fica nos fundos, como um anexo de outra casa...

Loco na entrada fomos recepcionados por galinhas, patos, pássaros, cachorros e gatos. Todos dela.

Aquela mulher surpreendeu a todos nós. Uma negra, que estava doente e superou todos os obstáculos, amante da dança e da vida, separada, mãe adotiva de uma criança abandonada com dois dias de nascido pela mãe biológica viciada... A pessoa mais prestativa, desenrolada a frente das câmeras e feliz com a vida...

Largamos um roteiro com sete entrevistados pra tentar contar o drama desta senhora de 63 anos em simplíssimos dez minutos. A intenção deste produto é mostrar que se pode viver com qualidade e saúde na terceira idade.
Dona Esmerina, por exemplo... Vítima de reumatismo, prestes a virar melhor amiga de uma cadeira de rodas, encerra o nosso humilde filme com uma cena mais do que nobre. Fazendo o que mais gosta de fazer que é dançar, ao som de sua musica favorita, tocada ao vivo pelo seu filho, Jurandir Soares.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Crônica da Odaxelagnia

Depois de ter te visto, fui meio que jubilada das minhas faculdades mentais. Não sei se você consegue me entender, porque eu não!

É tão engraçado isso. Minha felicidade vai e vem, mas esse movimento quem controla é você. Pior, não sei “qual é a sua graça”... Quem é você? Menino diferente dos outros.

Eu quero saber onde você mora, se te fizeram mal, se você está bem... Me conte de você. Agora que eu padeço, preciso saber dos seus valores, seu passado, me fale dos seus amigos...

O dia foi estranho, porque já acordei sabendo que não iria sequer te ver. E mesmo se eu tivesse te visto, vou logo abrindo o jogo para você: cansei de tentar fazer rimas pra você me notar!

Eu construí uma mentira dentro de mim quando acreditei que isso poderia acontecer. Será muito difícil perceber, pra mim e pra você? Você me notaria e eu desistiria?

Está ficando tarde para algo que nem começou. Os dias passam, pessoas passam e qualquer dia uma delas vai me puxar pela mão... E eu nem sequer segurei a sua, sabia?

Por que você não pára com esse jogo antes que eu desista de brincar? Sou mulher e brincadeira é coisa de menina.

Não que eu não seja uma menina, só não sou mais tão menina assim. Sou menina de idade, com duas décadas das costas. Antes que eu vire mulher de uma vez e deixe de acreditar que sendo aquela menina vou agradar a você.

Não é difícil, cara! Sem querer me humilhar, mas já me ajoelhando... O que eu quero é só uma chance. Eu não mordo não menino! Quer dizer... Depende...

Rafaela Gomes de Oliveira

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

NOSSO AMOR

Não escrevi hoje, mas não vou deixar de postar. Vou colocar um trecho de uma música de Cazuza. Essa parte dela me faz lembrar de alguém...

"O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Você não pode ver

Não pode ver que no meu mundo
Um troço qualquer morreu
Num corte lento e profundo
Entre você e eu

O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair"

Nosso amor - Cazuza

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dia mundial de Combate a AIDS

São vinte e três anos comemorando esta data que propõe a discussão do tema da AIDS, alternativas de reengajamento social e cobrança de novas políticas públicas para os portadores deste vírus.

Instituída como o “Dia Mundial de Combate a AIDS” em uma decisão da assembléia mundial de saúde e reconhecida pela ONU, esta é a data em que paramos para pensar nos preconceitos enfrentados por estes que ainda, nos dias de hoje, precisam viver em sigilo.

Depois de tantos anos, são pouquíssimos aqueles que têm coragem de falar abertamente sobre sua condição, contar a sua história e mostrar seu rosto sem medo de ser excluído da sociedade por isso.

Esta doença é silenciosa e todos os que têm vida sexual ativa, seja ou não com parceiro fixo, devem fazer o exame no mínimo uma vez ao ano. Isso porque não é a AIDS em si que mata. Trata-se de uma deficiência no sistema imunológico que associada ao vírus da imunodeficiência humana (HIV – Human Immunodeficiency Virus), que deixa o infectado mais susceptível ao câncer e doenças oportunistas.

O ser humano ainda não sabe lhe dar com diferenças. Hoje é dia de parar e pensar! Se estas pessoas pudessem revelar suas identidades, talvez o número de mortes fosse menor. O medo da discriminação é uma das maiores barreiras na hora de procurar tratamento para aqueles que suspeitam terem sido infectados.

Não tema na hora de se relacionar com um portador do vírus. Beijo, abraço, toque não passam a doença. A AIDS não é transmitida quando se dá a mão ao próximo.

Rafaela Gomes de Oliveira

Casa dá ajuda a portadores do vírus HIV em Campina Grande

Matéria exibida em junho de 2010 no Borborema notícias:

http://www.youtube.com/watch_popup?v=aw8fIZJ0dR8

Essa casa fica no bairro do São José em Campina Grande. Com a ajuda de um prêmio que receberam da fundação Bill e Melinda Gates eles compraram a casa e a reformaram para receber os soro positivos que vem de outras cidades, uma vez por semana, para serem atendidos no Hospital Universitário e receber o coquetel que faz parte do tratamento. Não existe em Campina Grande e nem na Paraíba trabalho semelhante que dê estadia, comida, atendimento e auxilio aos portadores deste vírus que hoje afeta cada vez mais a população. Durante a entrevista a coordenadora revelou em OFF que no nosso estado o número de idosos infectados cresce mais que o de jovens. Isto é preocupante, pois o estado da imunidade dos portadores da AIDS é um dos fatores mais importantes para que o tratamento seja eficaz. Assintam a matéria e se puderem, ajudem!!!

Rafaela Gomes de Oliveira