quinta-feira, 15 de março de 2012

Silêncio nunca é demais







Às vezes minha mente me leva a imaginar quem seria eu hoje, não fosse as coisas que vivi?

Já me julgaram de má...
Já me julgaram de ingênua...

E se não fosse isso, quem eu seria?

O mundo gira e tudo que vai, volta! E se todas as coisas de mal que dizem que eu fiz não me retornaram, para onde elas foram?

Interessante...

Dificuldades, panfletos e medos...
Foi assim que ME ajudei a amadurecer.

Deus sabe por que eu tive que cruzar o seu caminho para depois sair dele.

Gente Pagã?
Eu não sou juiz para apontar as infrações cometidas pelos outros. Nem acredito também que Deus seja essa figura cruel que nos espera ansiosamente para julgar e punir...

Talvez ele seja um professor das disciplinas da paz e da tolerância. Isso é só o que eu penso!

Tolerância,
Eu gosto dessa palavra. Ela é bonita!
Mas como muitos dizem que a beleza está no interior das coisas, falo do seu significado. Eu bem me lembro da primeira aula que recebi na escola da vida.

Nossos erros...

A gente erra quando acredita. Erramos quando não conseguimos enxergar a verdade, mesmo com o mundo todo apontando para qual lado é o caminho certo.

Quando se descobre, fica mais difícil para o outro se desculpar. A palavra engorda, fica inchada, e não cabe mais na boca daquela pessoa, e nem tem como sair...

Depois de tantos anos (acredito eu) ela deve estar entalada na garganta, e é esse incômodo que te faz pensar em mim todos os dias.

Eu também não desejo teu amor nem teu ódio, porque se o que te incomoda é tua falta de coragem de pedir perdão, o que me deixa inquieta é apenas esse silêncio.

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