terça-feira, 22 de novembro de 2011

Beleza Negra

Na semana da Consciência Negra, a Coordenação de Comunicação da PMP foi até a Comunidade de Boa Vista dos Negros, na Zona Rural de Parelhas, para 'clicar' a beleza de Suyanne. Esta menina de apenas 13 anos que vocês vêem na foto abaixo é moradora dessa comunidade e no ano passado venceu o concurso BELEZA NEGRA DO RN.






Ela foi fotografada junto aos seus colegas do Grupo Pérola Negra, que recebem o incentivo da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte.

Veja o ensaio completo em: 

http://www.facebook.com/media/set/?set=a.2674887881534.2146151.1536302559&type=1&l=16d3a7bf7c

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

20 de Novembro: Dia da Consciência Negra

História do Dia Nacional da Consciência Negra


Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Importância da Data


A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.

A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão. 
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

Em Parelhas




No município a data foi comemorada com uma apresentação cultural, feita pelo Grupo Afro-regueiros da comunidade Boa Vista dos Negros, que fica na Zona Rural de Parelhas – RN. Eles aproveitarão o evento da inauguração da agência do INSS de Parelhas para se apresentar. Na oportunidade, conseguiram emocionar as autoridades presentes, a exemplo do Ministro Garibaldi Alves, da Governadora Rosalba Ciarlini e de tantas outras, como Deputados Federais e Estaduais.

Assista ao Vídeo da apresentação: 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Vida Maria


Esse curta metragem faz todo mundo refletir. Vale a pena assistir e comentar! 

é o post do dia!

beijos!

PENSE E EDUQUE

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Caso Monalisa Perrone: Onde está o respeito?



Quando eu assisti pela primeira vez essas imagens, simplesmente ri. Quando assisti pela segunda vez, parei e pensei na minha primeira atitude.



Não é a primeira vez que eu digo que Jornalista tem o teto de vidro. A gente se expõe demais para levar a notícia até você.

Em coberturas de rua, o recomendado é que o repórter e o cinegrafista procurem um lugar alto, para não ficarem e nem deixarem o equipamento da emissora vulnerável a um ataque como esse que o Brasil assistiu ontem. Só que neste caso, que foi bem peculiar, repórter e todo o resto da equipe estavam em um lugar aparentemente calmo, afinal se trata de um hospital.

A profissão de jornalista ficou vulgarizada e fragilizada depois da não obrigatoriedade do diploma. Qualquer pessoa que acredite que tem a capacidade de “falar”, pega um microfone e sai por aí debochando, criticando de forma indiscriminada...

Será que a atitude dos rapazes não é reflexo dessa fragilidade que nossa profissão está vivenciando? Você realmente acredita que o Rafael Bastos do programa CQC, que a Juliana Salimene do Pânico na TV e que a Monalisa Perrone da Rede Globo podem ser classificados como repórteres? Ou cada um no seu lugar? Os três exercem a mesma função na TV Brasileira?

Grande parte das pessoas quando vê um repórter na rua não consegue visualizar um trabalhador em mais um dia de atividade.

Essa grande parte acredita que nós estamos ali para nos divertir e não para trabalhar. Essa mesma grande parte também vê naquilo tudo uma oportunidade de aparecer, seja passando por trás do repórter simulando uma ligação de celular, seja chamando a galera para gritar durante o link ao vivo, seja para... empurrar a repórter e protestar em rede nacional contra ‘não sei o que’.

Conversando com meu chefe e colega de trabalho Wanderley Filho, ele disparou a seguinte frase:

“Nós temos que ser solidários com essa menina. Rir da situação pode estimular as pessoas a tomarem essa mesma atitude com todos os outros repórteres que existem por aí”.

Concordo. Isso pode gerar uma sequência de acontecimentos parecidos.

- Para concluir -

Porém eu penso: Se parte dos repórteres dessa nova geração – os supercritico-humorista, termo que acabei de criar – não respeitam os entrevistados e nem o acontecimento, por que os espectadores iriam nos respeitar?