segunda-feira, 14 de março de 2011

Professor, vem cá!!

OBS.: ESSA HISTÓRIA NÃO É REAL, MAS PODERIA SER!

ALUNA: Sabe, “querido Professor”? Tem coisas que me deixam meio intrigada... Esse auê todo em cima da Tsunami que devastou o nordeste do Japão. Sei lá, eu não consigo sentir pena daquele povo de olhinho puxado.

PROFESSOR: Que é isso menina? Você enlouqueceu? Não se comover com aquelas casas, aquelas mortes e aquelas cidades destruídas?

ALUNA: Não professor, não é bem assim...

PROFESSOR: E como é, minha filha?

ALUNA: Vamos pensar um pouco, e você vai tirando minhas dúvidas diante do meu raciocínio...

PROFESSOR: Tudo bem, prossiga. Eu realmente estou curioso!

ALUNA: Você sabe que a mídia tenta encher a cabeça da gente de coisas, não é?

PROFESSOR: Lá vem você, com essa visão Frankfurtiana/comunista pra cima de mim!!!

ALUNA: Não! Espere! Veja bem: Na minha humilde opinião o Japão deveria estar comemorando.

PROFESSOR: VOCÊ É LOUCA ?

ALUNA: Sim fessor... oh... os caras tem uma engenharia civil extremamente avançada, que permitiu que com esta catástrofe toda, só morressem até agora 1800 pessoas. A estimativa é que o número de mortos chegue a 10mil.

PROFESSOR: Minha filha, você não sabe o que está dizendo.

ALUNA: Professor, eu não estou questionando o sentimentalismo. Aquilo tudo é muito triste. O que eu to falando é de número!

PROFESSOR: Certo, continue então...

ALUNA: Você lembra do Haiti? Foi um terremoto de escala 7... Quase tão forte quanto o de escala 8, que provocou a Tsunami no Japão. Mas, como o Haiti é um país pobre, com uma engenharia que não permite que muitas vidas sejam poupadas, foram mais de 230mil mortos. É a população de uma cidade!!! Eles até hoje estão sem parlamento, muita gente morando nas ruas, e mais de 5mil casos de cólera. É cólera em pleno século XXI!!!

PROFESSOR: Eu não sei onde você quer chegar.

ALUNA: Professor, não se compara o auxílio que os países estão dando ao Japão com o que deram ao Haiti. Daqui a pouco tempo, o Japão estará de pé novamente. E na minha opinião, é tudo por uma troca de favores, que se não acontecer agora, pode acarretar uma revolta que vai ferir as relações internacionais entre os países de primeiro mundo. Afinal, Japão e suas pesquisas nucleares, pode ter muita coisa escondidinha pra meter medo em muito grandão!

PROFESSOR: Sim, então você acha que...?

ALUNA: Acho que países como os EUA só estão demonstrando essa preocupação toda, porque tem que fazer a pose de “bons amigos”. Ninguém deve nada pro Haiti. Pobres que se ferrem! Americano só pensa em americano. Não estão nenhum pouco preocupados com números de mortos fora de sua fronteiras. Eles não se preocuparam com os pouco mais de 10mil civis, militares e britânicos mortos na guerrinha do Iraque, por que estariam comovidos com os possíveis 10mil japoneses que podem estar debaixo de escombros agora, do outro lado do mundo?
PROFESSOR: ...

ALUNA: Pois é. Pra mim, isso é puro interesse. Claro, não é sempre 100%, mas que tem interesse, tem!

PROFESSOR: MEU DEUS... VÁ SE TRATAR!

ALUNA: Bem, é o que eu acho.


// DADOS DA GUERRA DO IRAQUE
Dados Wikipédia
Estima-se que aproximadamente 9.200 combatentes iraquianos foram mortos nesta fase inicial da guerra. Além destes, o Projecto de contagem de vítimas do Iraque (Iraq Body Count Project) incorporando relatórios subsequentes, declarou que no fim da fase de maiores combates, até 30 de Abril, foram mortos 7.299 civis, fundamentalmente pelas forças aéreas e terrestres norte-americanas.[30]

De acordo com a CNN, o governo norte-americano reportou que tinham morrido 139 militares americanos em combate até 1 de Maio.[31] No mesmo período morreram 33 britânicos3.

// DADOS TERREMOTO DO HAITI

O sismo do Haiti de 2010 foi um terremoto catastrófico que teve seu epicentro na parte oriental da península de Tiburon, a cerca de 25 km da capital haitiana, Porto Príncipe, e foi registrado às 16h53m10s do horário local (21h53m10s UTC), na terça-feira, 12 de janeiro de2010. O abalo alcançou a magnitude 7,0 Mw [4] e ocorreu a uma profundidade de 13 km (8,1mi). O Serviço Geológico dos Estados Unidos registrou uma série de pelo menos 33 réplicas sismológicas, 14 das quais eram de de magnitude 5,0Mw a 5,9Mw.[5] O Comitê Internacional da Cruz Vermelha estima que cerca de três milhões de pessoas foram afetadas pelo sismo;[6] o Ministro do Interior do Haiti, Paul Antoine Bien-Aimé, antecipou em 15 de janeiro que o desastre teria tido como consequência a morte de 100 000 a 200 000 pessoas.[7]

Muitos países responderam aos apelos pela ajuda humanitária, prometendo fundos, expedições de resgate, equipes médicas e engenheiros. Sistemas de comunicação, transportes aéreos, terrestres e aquáticos, hospitais, e redes elétricas foram danificados pelo sismo, o que dificultou a ajuda nos resgates e de suporte; confusões sobre o comando das operações, o congestionamento do tráfego aéreo, e problemas com a priorização de voos dificultou ainda mais os trabalhos de socorro. Necrotérios de Port-au-Prince foram rapidamente esmagados; o governo haitiano anunciou em 21 de janeiro que cerca de 80 mil corpos foram enterrados em valas comuns.[14] Com a diminuição dos resgates, as assistências médicas e sanitárias tornaram-se prioritárias. Os atrasos na distribuição de ajuda levaram a apelos raivosos de trabalhadores humanitários e sobreviventes, e alguns furtos e violências esporádicos foram observados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário