quarta-feira, 30 de março de 2011

A janela do carro...

A estrada meio deserta é meu caminho de reflexão...

minha mente fosse um caderno, eu já teria

Escrito tantos versos que suas folhas já teriam

Chegado ao fim.

Eu não gosto mais de certas brincadeiras.

Jogos de amor me sufocam, e eu sempre perco...

Olho para o lado, se abre uma janela

As faixas passam rapidamente, numa velocidade tão veloz

Capas de te deixar tonto e até vomitar.

E assim são os pensamentos...

Relâmpagos de raciocínio que surgem e se vão...

Se você não tem boa memória, você esquece.

Já as lembranças não! Estas não precisam de boa memória...

Precisam só de uma “memória” e então tratam de se fixar sozinhas.

Principalmente se a lembrança for ruim.

Não sei qual o fundamento cientifico que comprova o que vou dizer agora...

Mas, pelo menos para mim, é mais fácil memorizar rancor que amor, coisas ruins que coisas
boas...

Por mais que você se afaste, tem sempre alguma peça podre e má para te fazer lembrar.

A janela não se fechou... O verde que toma conta da serra passa em frente aos meus

Olhos e eu nem sequer o percebo, a não ser que eu me chame

Com um grito alto e diga: ACORDE, A VIDA ESTÁ PASSANDO!

E a vida não são lembranças, a vida não pode ser o passado.

Passado, é uma palavra calma, de som lento, harmonioso, fácil, mas...

Que pode ser ruim.

Cada um conhece o seu suficientemente para classificá-lo como bom, ou ruim.

Futuro também é assim, mas tem a incerteza de como classificá-lo. Nos

Não o conhecemos, então não se sabe.

A gente só torce que ele seja feliz.

Já o presente é a palavra mais difícil.

Gaguejamos... diante dele, não sabemos como encará-lo...

Então? O que fazer?

São escolhas que a incerteza do futuro guarda a resposta.

Essas respostas são dadas com o tempo...

Quem é o tempo?

Esse poder?

Olha o verde de novo... você não viu...

Você perde as melhores cenas pensando.

Não vou perder mais!

Me deixe em PAZ!

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