quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dia mundial de Combate a AIDS

São vinte e três anos comemorando esta data que propõe a discussão do tema da AIDS, alternativas de reengajamento social e cobrança de novas políticas públicas para os portadores deste vírus.

Instituída como o “Dia Mundial de Combate a AIDS” em uma decisão da assembléia mundial de saúde e reconhecida pela ONU, esta é a data em que paramos para pensar nos preconceitos enfrentados por estes que ainda, nos dias de hoje, precisam viver em sigilo.

Depois de tantos anos, são pouquíssimos aqueles que têm coragem de falar abertamente sobre sua condição, contar a sua história e mostrar seu rosto sem medo de ser excluído da sociedade por isso.

Esta doença é silenciosa e todos os que têm vida sexual ativa, seja ou não com parceiro fixo, devem fazer o exame no mínimo uma vez ao ano. Isso porque não é a AIDS em si que mata. Trata-se de uma deficiência no sistema imunológico que associada ao vírus da imunodeficiência humana (HIV – Human Immunodeficiency Virus), que deixa o infectado mais susceptível ao câncer e doenças oportunistas.

O ser humano ainda não sabe lhe dar com diferenças. Hoje é dia de parar e pensar! Se estas pessoas pudessem revelar suas identidades, talvez o número de mortes fosse menor. O medo da discriminação é uma das maiores barreiras na hora de procurar tratamento para aqueles que suspeitam terem sido infectados.

Não tema na hora de se relacionar com um portador do vírus. Beijo, abraço, toque não passam a doença. A AIDS não é transmitida quando se dá a mão ao próximo.

Rafaela Gomes de Oliveira

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