sexta-feira, 27 de maio de 2011

Reconhecendo a importância dos exemplos:

A EDUCOMUNICAÇÃO já aplicada e seu sucesso

Texto: Rafaela Gomes

O Brasil atualmente vive um momento novo, que liga comunicação e educação. Estamos aprendendo de que forma a comunicação pode ajudar a educação nas escolas, e o emprego destas novas tecnologias vem se convertendo em melhores resultados.
Várias experiências foram vivenciadas, antes mesmo do termo “educomunicação” surgir.

Exemplos disso são a radio difusão, com Anísio Teixeira em 1930; Paulo Freire, que usou o rádio para alfabetizar jovens e adultos entre os anos 50 e 60; Ainda em 50, as TVs educativas surgiram, revolucionando as experiências que já haviam sido aplicadas no Brasil, desde então, com ensino à distância, como Telecurso 2000; E agora a internet, onde comunicadores e educadores se encontram num mesmo plano, vivenciando uma era de mutações.

O Sesi também e a Unb também obtiveram grandes resultados através da soma entre o barateamento de equipamentos e a disseminação da internet. A legitimidade das novas tecnologias e a superação da visão ingênua antes tida, são os resultados da soma.

Compreender a dimensão do que está sendo estudado, pensado e implantado através de experiências como essas. Não se fala aqui, somente em alfabetização, mas atingir todas as etapas do ensino, como o sonho de ter um ensino médio de qualidade, trazendo
interdisciplinaridade. São novos ideários implantados, dia após dia.

Faz parte do processo a capacitação de professores e a soma das novas tecnologias, dentro da sala de aula. A educomunicação tem que ser reconhecida como um dos processos educativos mais importantes. Educar as pessoas, desde a infância até atingirem a velhice, com o intuito de promover bem estar. E bem estar vai mais alem da simples exposição de uma leva de conteúdos. É preciso ver, no sucesso dos movimentos sociais que lidam com reforma agrária, a forma como eles tratam a terra, o manejo dela e a possibilidade de uso sustentável, exemplos de uma educação para o bem estar social.

O encontro “RIO 92” fez os meios massivos tomarem conhecimento das grandes experiências de ONGs e Centros Culturais do Brasil, que usaram comunicação e tecnologia para educar e promover bem estar.

A partir de então, com esta tomada de conhecimento, os meios deixam de ser vistos como formas de noticiar e só, para se transformarem em objeto que faz parte do processo da alfabetização.

Estas ONGs e centros culturais se destacam em seus trabalhos por ajudarem as pessoas a “aprender fazendo”. A interação, a dialógica e a participação promovem isso.
Mario Koplún defendia a “sociedade da comunicação e não a do conhecimento. E isto pode ser encarado como educomunicação.

Bill Gates, em entrevista da uma revista no ano de 2001, demonstrou a sua visão em relação ao momento que estamos vivenciando: “A questão não é mais o que o mercado determina, mas o que a sociedade deseja e necessita”. Diante desse discurso podemos tirar as seguintes conclusões:

• O momento não é mais de educar para o mercado;
• Aprender, negando a educação formal, já que hoje em dia as pessoas citam mais os meios, do que o que elas vêem nas escolas. É necessário integrar para interagir;

Isso faz parte do caminho que a educomunicação terá de fazer. Dentro das academias, seus exemplos ganham respeito. É preciso, agora, levar isso para as escolas e aplicar.

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